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O antissemitismo é o preconceito contra o povo judeu e seus costumes/cultura que foi responsável pela morte de milhares de pessoas, se destacando no período da Segunda Guerra Mundial. Porém, é importante destacar que os judeus não sofreram apenas nessa época, tanto que na antiguidade eles se espalharam por terem sido expulsos de forma forçada, como a que ocorreu depois da destruição de Jerusalém e do Templo de Salomão. Os judeus começaram a formar comunidades na Europa, tanto na parte ocidental quanto na parte oriental. Com o avançar dos séculos, os judeus passaram a ter grande influência em negócios financeiros nas nações modernas europeias, mas não conseguiram eles próprios formar um Estado nacional tipicamente judaico em solo europeu. Desde a Idade Média houve perseguição aos judeus na Europa. No século XIV, por exemplo, na época da Peste Negra, comunidades judaicas foram massacradas por terem sido acusadas de provocar a epidemia. Os judeus também eram acusados em nações como Portugal e Espanha de praticarem pecados como a usura, sendo, por isso, condenados à expulsão do país e ao degredo. Com o avançar da modernidade, as perseguições, que antes eram de natureza religiosa, passaram a ser, a partir do fim do século XVIII, de natureza racial. O antissemitismo moderno, que desembocou no holocausto nazista, teve suas raízes no racismo calcado em preceitos científicos – como os pressupostos da teoria da evolução das espécies de Darwin, ideologicamente deturpados. Com a ascensão do nazismo ao poder na Alemanha, em 1933, o antissemitismo tornou-se institucionalizado. Os ataques aos judeus começaram com uma intensa propaganda racista, com argumentos que ressaltavam que a degeneração social e econômica da Alemanha, em especial, e da Europa, em geral, era culpa dos judeus.
Esse tipo de ataque foi sucedido pela construção de guetos nas áreas urbanas para isolar os judeus do restante da população, formulação de leis que proibiam o casamento de judeus com não judeus e leis que proibiam a ocupação de cargos públicos por judeus. A isto sobrevieram ainda os chamados “pogroms”, destruição de lojas, casas, sinagogas e demais estabelecimentos alemães reconhecidos como judaicos. Todo esse processo antecedeu a “solução final”, que consistia no extermínio dos próprios judeus. A solução final foi engendrada principalmente por Hitler e pelo chefe das forças especiais, SS, Heirinch Himmler. Tratava-se construção de campos de trabalho forçado e de extermínio por gás asfixiante em vários pontos da Europa, sobretudo no Leste europeu. Foi com base nessa “engenharia da morte” que seis milhões de judeus foram mortos.