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O Candomblé é uma religião afro-brasileira praticada principalmente no Brasil, mas que tem se expandido consideravelmente em várias partes do mundo.
O Candomblé surge em terra brasileira a partir da exportação de escravos africanos para o Brasil, que aconteceu desde do século XVI até o século XIX. Grande parte dos escravos eram de origem Bantu, advindos da regiao da atual Angola, e Iorubá, habitantes da regiao que fica hoje entre Benin e Nigéria. Foram os Iorubás que fundaram, na Bahia, a região do Candomblé.
Iorubá trata-se tanto de uma língua africana como também de um grupo étnico.
O povo Iorubá que viveu no Brasil trabalhava não só como escravo na plantação como também no serviço dométisco nas casas de seus senhores. Tendo esses melhores chances de manterem contato entre si, puderam assim manter e praticar sua tradição e religião.
Tendo em suas origens africanas um aspecto partriarcal, no Brasil o candomblé se desenvolveu como uma das poucas religiões matriarcais do mundo. Tal mudança se deu ao fato de que, enquanto os escravos eram proibidos de praticarem sua religião, as mulheres de descendência africana casadas com portugueses recebiam a permissão dos seus maridos para praticarem o candomblé.
Confinado originalmente à população de escravos, criminalizado pelos governantes e proibido pela Igreja católica, o candomblé expandiu-se consideravelmente com a abolição da escravatura. Atualmente, é uma das principais religiões estabelecidas no Brasil, com milhões de adeptos e seguidores oriundos de diversos lugares do mundo e camadas sociais. Hoje em dia a liberdade religiosa é um direito garantido a todos não só no Brasil como também em toda a América Latina.
17 Orixás © Gustavo Teixeira
Mesmo que no candomblé existam diversos orixás, se acredita em um Deus superior, Olorum. Por causa de seu poder, Olorum quase nunca é venerado diretamente, mas sim através dos orixás, seus mensageiros.
Cada orixá tem sua individualidade, cor e símbolos, assim como também diferentes formas de serem invocados e adorados, através de suas danças, ritmos, oração, cantos e oferenda.
Candomblé como método de cura
Os babalorixás e as ialorixás (a forma femina) são no candomblé ao mesmo tempo líderes espirituais, adivinhadores e curandeiros. Com a ajuda dos búzios eles podem ver o que está fora de equilibrio ou o que ameaça sair de equlibrio, tanto dentro da comunidade de sua casa, como individualmente.
Eles vêem através dos búzios qual ritual, ervas, banhos e cerimônias podem trazer a cura e a harmonia no plano espiritual da pessoa. Assim, é possível se construir uma base que se manifesta também no plano material. Candomblé é, com isso, não apenas uma religião, mas também um caminho de cura, que pode ser utilizado contra problemas do corpo e da alma.
O Candomblé surge em terra brasileira a partir da exportação de escravos africanos para o Brasil, que aconteceu desde do século XVI até o século XIX. Grande parte dos escravos eram de origem Bantu, advindos da regiao da atual Angola, e Iorubá, habitantes da regiao que fica hoje entre Benin e Nigéria. Foram os Iorubás que fundaram, na Bahia, a região do Candomblé.
Iorubá trata-se tanto de uma língua africana como também de um grupo étnico.
O povo Iorubá que viveu no Brasil trabalhava não só como escravo na plantação como também no serviço dométisco nas casas de seus senhores. Tendo esses melhores chances de manterem contato entre si, puderam assim manter e praticar sua tradição e religião.
Tendo em suas origens africanas um aspecto partriarcal, no Brasil o candomblé se desenvolveu como uma das poucas religiões matriarcais do mundo. Tal mudança se deu ao fato de que, enquanto os escravos eram proibidos de praticarem sua religião, as mulheres de descendência africana casadas com portugueses recebiam a permissão dos seus maridos para praticarem o candomblé.
Confinado originalmente à população de escravos, criminalizado pelos governantes e proibido pela Igreja católica, o candomblé expandiu-se consideravelmente com a abolição da escravatura. Atualmente, é uma das principais religiões estabelecidas no Brasil, com milhões de adeptos e seguidores oriundos de diversos lugares do mundo e camadas sociais. Hoje em dia a liberdade religiosa é um direito garantido a todos não só no Brasil como também em toda a América Latina.
17 Orixás © Gustavo Teixeira
Mesmo que no candomblé existam diversos orixás, se acredita em um Deus superior, Olorum. Por causa de seu poder, Olorum quase nunca é venerado diretamente, mas sim através dos orixás, seus mensageiros.
Cada orixá tem sua individualidade, cor e símbolos, assim como também diferentes formas de serem invocados e adorados, através de suas danças, ritmos, oração, cantos e oferenda.
Candomblé como método de cura
Os babalorixás e as ialorixás (a forma femina) são no candomblé ao mesmo tempo líderes espirituais, adivinhadores e curandeiros. Com a ajuda dos búzios eles podem ver o que está fora de equilibrio ou o que ameaça sair de equlibrio, tanto dentro da comunidade de sua casa, como individualmente.
Eles vêem através dos búzios qual ritual, ervas, banhos e cerimônias podem trazer a cura e a harmonia no plano espiritual da pessoa. Assim, é possível se construir uma base que se manifesta também no plano material. Candomblé é, com isso, não apenas uma religião, mas também um caminho de cura, que pode ser utilizado contra problemas do corpo e da alma.
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Os babalorixás e as ialorixás são, no candomblé ao mesmo tempo líderes espirituais, adivinhadores e curandeiros.
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