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A contracultura representou um grande movimento de contestação de valores que surgiu nos anos 50 nos Estados Unidos, com a Geração Beat. Ele teve seu apogeu na década de 60, e os jovens representavam a maior parcela do movimento.
Com o intuito de alertar para alguns valores disseminados pela indústria e os meios de comunicação, a geração beat teve grande importância nessa fase inicial.
Precursores do movimento da contracultura, eles eram jovens intelectuais que valorizavam a simplicidade, o amor, a natureza, como forma de tornar a liberdade sua mais forte característica.
Eles alertavam que o anticonsumismo levaria a uma libertação do espírito, a luta pela paz e ainda, a valorização das minorias.
Contra os valores capitalistas impostos e o conservadorismo, eles propunham uma vida livre com liberdade dos relacionamentos, seja amoroso ou sexual.
Essa inovação de valores se deu com a aproximação das religiões orientais (budismo, o hinduísmo, etc.) bem como de novos hábitos, por exemplo, o vegetarianismo e o uso de drogas psicodélicas.
Com isso, eles buscavam a libertação de uma sociedade que, segundo eles, estaria sendo engolida por padrões e valores capitalistas principalmente com o crescimento dos meios de comunicação.
O movimento de contracultura surgiu nos Estados Unidos durante o pós Segunda Guerra mundial, tendo seu auge na década de 1960. Os jovens impunham-se contra a cultura massificada que lhes era imposta, especialmente pelas famílias mais conservadoras.
O movimento teve impacto na arte e nos movimentos sociais, como por exemplo os hippies. Eles contestavam a lógica de guerras, de consumo desenfreado e estética padrão.