Houve na Grécia Antiga uma beleza rara Em versos de ouro o grande Homero celebrou-a. Linda, mais do que a mente humana imaginara, E cuja fama sem rival inda ressoa. Não a compararei, porém (quem a compara?) A que celebro aqui: a outra não era boa. O esplendor da beleza é sol que me aclara Luzindo sob o véu do puder que afeiçoa. Inspiremo-nos, pois, não na Helena de Troia, Versátil coração, frio como uma joia, Em cujo lume ardeu uma cidade inteira. Inspiremo-nos, sim, de uma Helena mais pura. Rosnard mostrou na sua uma flor de ternura: A mesma flor que orna esta Helena Brasileira. O poema acima, de Manuel Bandeira, recebe o título de Soneto Parnasiano e Acróstico em louvor de Helena de Oliveira. Por que ele é chamado de “... e acróstico”?
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O poema do enunciado da questão se enquadra em um acróstico tendo em vista que a primeira letra de cada verso forma a palavra Helena Oliveira.
Assim, o referido poema se encaixa exatamente tanto em um acrósticos como também uma mensagem para a mulher amada.
Esse tipo de estruturação de poema foi muito comum tanto no tempo da Grécia antiga como também no tempo do romantismo.
Assim, você pode perceber como ele trata a mulher amada com ternura e paixão.
espero ter ajudado!
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