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Os sofistas eram eruditos que se apresentavam como oradores e professores que ensinavam a retórica, a arte de argumentar, a arte de persuadir e a gramática. Preparavam jovens com aspirações políticas, tinham um saber dito enciclopédico e transmitiam verdades feitas.
Apareceram como necessidade do próprio regime: a democracia.
Platão, filósofo da antiguidade grega, discípulo de Sócrates criticava arduamente os sofistas.
Platão considerava que os sofistas investiam na manipulação, que muitos sofistas entraram no campo da manipulação. A retórica era apenas sofistica, tem uma finalidade prática que está ligada ao exercício do poder político.
Os sofistas defendiam o relativismo. O relativismo defende que não existe verdades universais no campo da ética, existem apenas os vários códigos morais. Tudo quanto existe são os costumes de sociedades diferentes.
Não se pode dizer que estes costumes estão “corretos” ou “incorretos”, pois isso implicaria ter um padrão independente de certo e errado, pelo qual poderíamos julgá-los. Mas tal padrão não existe; todos os padrões são determinados por uma cultura.
Platão criticava este relativismo sofístico tanto no campo da ética, como no campo do conhecimento.