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Após a Segunda Guerra Mundial a Europa ficou destruída, possibilitando o surgimento de duas novas grandes potências – EUA e URSS – que passaram a traçar e ditar as diretrizes políticas, econômicas e militares mundiais. Também chamado de Guerra Fria, que perdurou até a queda do muro de Berlim.
A Guerra Fria camuflou o aumento das desigualdades dos países do hemisfério sul em benefício aos do hemisfério norte. O processo de concentração de riquezas só aumentou, mostrando a face perversa do capitalismo e a incompetência do socialismo. Os EUA tomaram a dianteira nesse confronto, aplicando a chamada Doutrina Truman, que consistia em “cercar” a URSS, através de uma “barreira sanitária”, impedindo sua expansão territorial e ideológica, tentando evitar que o socialismo fosse disseminado entre outros países.
Devido ao plano o Plano Marshall, instituído em 1947, os EUA conseguiram, não só manter seus níveis internos de produção e emprego, como também abastecer, reequipar e financiar a recuperação dos países capitalistas europeus e do Japão, ampliando o domínio sobre eles e neutralizando a URSS nessas áreas.
Com a inflação e o desemprego em níveis preocupantes, e com a influência mundial dos EUA em declínio, o país decidiu passou a adotar uma política econômica liberal, provocando mudanças radicais ao implementar a austeridade nos gastos públicos e incentivos às empresas.
Assim, ao longo dos anos 1980, os EUA recuperaram-se econômica e financeiramente e, com a desintegração da URSS, retomaram espaços perdidos e assumiram a posição de única potência hegemônica em escala mundial.