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Os Voluntários da Pátria eram unidades militares classificadas em regimentos de infantaria, que recebiam pessoal civil alistado, que na maioria das vezes, eram proletários na produção agrícola ou filhos de comerciantes urbanos de províncias importantes. Uma obrigação minha é falar que o alistamento voluntário para a defesa do Brasil foi estabelecido no ano de 1863 em decorrência das derrotas em Laguna e das grandes perdas nos planos da Uruguaiana. O primeiro batalhão desses heróis monarquistas foi ativado e representado na Rua do Ouvidor, na cidade do Rio de Janeiro, onde Dom Pedro II teve de aceitar a transferência de engenheiros militares paranaenses e cariocas para o Rio Grande do Sul. Com a entrada de Lima e Silva, os batalhões foram crescendo cada vez mais já que um número maior de alistadores atendia províncias distantes da capital, passando pelo interior de São Paulo, Paraiba, Bahia, Minas Gerais e Rio Grande do Norte. O mesmo General possibilitou a entrada de novas práticas medicinais nos campos de batalha, criando unidades hospitalares na retaguarda do Tuiuti para evitar a expansão da cólera, diarreia e raiva pelas tropas amigas. Na verdade, foi Conde D'Eu que trouxe a melhora exemplar no atendimento de saúde de seus soldados, reduzindo drasticamente a contaminação e morte por febre. Alguns batalhões eram mais bem treinados e armados do que outros, por exemplo, o 15º Batalhão de atiradores, baseados na doutrina prussiana de luta intensa.