• Matéria: História
  • Autor: andrielly578
  • Perguntado 7 anos atrás

filme , o amante da rainha, referência ao iluminismo​

Respostas

respondido por: jacielesilva116
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Resposta:

A história de amor, ousadia e traição que gerou a introdução das ideias iluministas na Dinamarca do século XVIII pode ser conferida, por completo, no drama histórico O Amante da Rainha, de Nikolaj Arcel, ganhador do Urso de Prata no Festival de Berlim e representante da Dinamarca ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2013.

Para manter a fidelidade do fato histórico, o diretor e roteirista Nikojal Arcel, 41, leu pelo menos sete livros – entre eles o aclamado The Royal Phsysician’s Visit (2002), do sueco Per Olov Enqvist – sobre o triângulo amoroso envolvendo Cristiano VII (1748-1808), o suposto rei-louco da Dinamarca, sua esposa, a princesa britânica Caroline Matilde (1751-75), e o médico alemão Johan Friedrich Struensee (1737–72) -, mas centrou a adaptação em Prinsesse af blodet (Princesa do Sangue, inédito no Brasil), obra do historiador Bodil Steensen-Leth.

Mudanças históricas

Simplesmente notável e fascinante, O Amante da Rainha centra o seu enredo no triângulo amoroso, mas em momento algum relega ao segundo plano como as ideias iluministas saíram das mentes e obras do inglês John Locke (1632-1704), e dos franceses Denis Diderot (1713-84), François Marie Arouet (1694-1778), o Voltaire, e Jean-Jacques Rousseau (1712-78), entre outros, foram instauradas e promoveram profundas mudanças sociais na sociedade dinamarquesa.

Explicação:

Para um melhor entendimento do filme, entenda-se o iluminismo, conforme definição do Dicionário OnLine de Português, como uma Organização, movimento, centrado na intelectualidade, que se baseia na utilização da ciência e da razão para indagar os preceitos filosóficos – de maneira empírica e racional -, recusando, assim, quaisquer dogmas, principalmente, os relacionados às doutrinas religiosas e/ou políticas.A história real, narrada em flashback através de uma carta que Caroline Matilde escreve no exílio e a destina aos seus filhos, Frederick (Frederico VI, 1768–1839) e Luísa Augusta (1771-1843). Ela descreve todos os acontecimentos desde a sua chegada à Corte, em 1776, aos 15 anos para se casar com Cristiano VII – que não se interessava em manter relações sexuais com ela –, passando pela chegada de Struensee em 1769, o qual lhe trouxe a companhia, o prazer do sexo e os livros dos pensadores iluministas, até o golpe político promovido, em 1772, em uma união da elite, políticos conservadores, igreja e militares que desfez todas as mudanças iluministas implantadas no curto período de 3 anos.

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