• Matéria: História
  • Autor: diego3369
  • Perguntado 7 anos atrás

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GARIMPEIROS AINDA TÊM ESPERANÇA DE ENRIQUECER EM SERRA PELADA

As primeiras amostras de ouro foram encontradas no sudeste do Pará, em 1976, e logo a notícia se espalhou. Em 1980, migrantes de vários Estados invadiram o garimpo que teve seu auge em 1983. Só naquele ano foram retiradas 14 toneladas de ouro do local, segundo registros oficiais. Na época, 100 mil homens escavavam a cratera aberta à mão no Pará.

No buraco, que mais parecia um formigueiro humano, haviam os donos de barrancos – gente que investiu muito dinheiro na compra de lotes dentro da cava e contratou funcionários para trabalhar na lama. Quem veio apenas com a roupa do corpo e a coragem era chamado meia-praça. Eram eles que carregavam nas costas o peso – eram sacos de terra e até algum ouro para o patrão. Eles tinham direito a uma porcentagem sobre o ouro encontrado no barranco.

Em dez anos de funcionamento do garimpo, foram retiradas 43 toneladas de ouro. No final dos anos 80, o ouro da superfície se esgotou.

O maranhense José Mariano dos Santos, conhecido como Índio, foi um dos primeiros a chegar ao garimpo, há três décadas. Não tinha nem 30 anos de idade quando fez fortuna, “bamburrou” na gíria dos garimpeiros. Sozinho tirou da terra 400 quilos de ouro. Hoje não tem mais nada. O dinheiro foi investido na compra de carros, casas, aluguel de avião.

Mariano conta que esbanjava. “Achava que o ouro enterrado nunca ia terminar. Quando precisasse era só voltar e tirar mais um pouco”, diz ele. Mesmo com o bolso cheio Mariano queria mais. Vendeu tudo que tinha para investir novamente na cava. Comprou barrancos e contratou funcionários por mais de cinco anos. O que tirou não pagava nem o investimento.

Hoje José Mariano vive num barraco de madeira, na periferia do antigo garimpo. Ainda cava no quintal de casa. Fez dois poços na esperança de voltar a encontrar ouro.

Histórias como a dele tem aos montes no povoado que surgiu na beira da cratera. Hoje ela já não existe mais. Virou um açude contaminado pelo mercúrio depois que as escavações atingiram o lençol freático.

Passados 20 anos desde que o garimpo foi fechado, os danos ambientais ainda são visíveis. Isso sem falar nos problemas sociais. Hoje 6 mil pessoas vivem na periferia da antiga cava em situação de miséria. Sem água encanada, saúde, saneamento. Em barracos de madeira. Gente que investiu tudo que tinha e até hoje tem esperança de ganhar algum dinheiro.​

Anexos:

Respostas

respondido por: laryssa200522
3

Resposta:

1)- O garimpo trouxe sérias consequências ao meio ambiente. A contaminação do solo e dos rios por metais pesados é um exemplo. Na questão social, muitos moradores investiram em busca de encontrar ouro nessas áreas, mas o resultado foi frustrante, por via disso, passaram a morar em barracos de madeira e estão em situação de miséria.

2) a- 1976

b- 1980

c- ainda é encontrado certa quantidade de minério na área, mas não de maneira simples e fácil como era hà 3 décadas atrás.

respondido por: joaopaulo0054
3

Resposta:

1) Foram causados vários danos ao local, que ainda são visíveis, hoje muitas pessoas vivem na periferia da antiga cava em situação de miséria, sem água encanada, saúde e saneamento. Em barrancos de madeira.

2)

A) O Garimpo teve início em 1980, quando migrantes de vários estados invadiram o local em busca de ouro.

B) O auge de movimentação ocorreu em 1983, nesse ano foram retiradas mais de 14 toneladas de ouro do local, segundo registros oficiais da época, 100 mil homens escavavam a cratera aberta à mão no Pará.

C) Hoje a cratera não existe mais, virou um açude contaminado pelo mercúrio depois que as escavações atingiram o lençol freático.

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