elaborar um processo effectuation em um restaurante tipiamente nordestino,como faze-lo?

Respostas

respondido por: Fernando9100
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A utilização da lógica do Effectuation para a criação de um negócio se baseia essencialmente no planejamento.

Para um restaurante especializado em comida típica nordestina, primeiro o empreendedor deve analisar quais recursos ele dispõe, como por exemplo se ele tem algum imóvel que pode ser transformado em restaurante ou se ele tem capital para o investimento.

Depois, o empreendedor precisa conhecer o processo, isto é qual o exato funcionamento de um restaurante? Quantas e quais receitas típicas nordestinas o restaurante pode preparar? Qual é o público-alvo?

Por fim, o empreendedor precisa aprender a improvisar quando for necessário.

respondido por: lucasnunescastro
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Resposta: Conforme o primeiro princípio do Effectuation, “pássaro na mão”, o empreendedor do restaurante especializado em comida típica nordestina deve iniciar o seu negócio com o que tem, com aquilo que está em suas mãos no momento. A fim de evitar desperdícios de tempo e dinheiro no novo negócio, o empreendedor poderá iniciar seu negócio em casa, elaborando alguns pratos típicos e dando amostras das comidas aos colegas de trabalho, amigos e familiares. Assim seu negócio começa a ficar conhecido. Posteriormente, se a aceitação do público for satisfatória, poderá vender pratos típicos nordestinos por meio de algum aplicativo, como o “Ifood”, e em feiras de comidas na cidade.

O segundo princípio “perda tolerável”, diz respeito ao empreendedor gastar apenas o que puder. Então, supondo que o empreendedor do restaurante possua recursos limitados, precisará apenas comprar ingredientes típicos nordestinos para elaborar os pratos e criar uma página em uma rede social gratuita (Instagram, Facebook...) para divulgar o negócio, postando fotos dos pratos típicos, cardápio, venda pelo “Ifood” e datas e locais das feiras que realizarão. É um meio eficaz de atrair mais clientes.

O princípio “colcha de retalhos” aduz: “trabalhe com todo mundo que quiser vir”. Tendo em vista que o negócio poderia crescer, o empreendedor poderá contratar amigos/conhecidos/familiares que gostam de cozinhar para serem sócios, ou que sejam formados em gastronomia, cozinheiros ou chef de cozinha.

A partir disso, com o crescimento do negócio, o empreendedor sabe que terá que ter uma cozinha maior para elaborar seus pratos, bem como para armazenar os alimentos. O próximo princípio se chama “limonada”, e cabe ao empreendedor transformar esse problema em uma oportunidade. Ele poderá alugar uma cozinha industrial, que possui toda a estrutura necessária para produções alimentares em larga escala. O empreendedor pode utilizar também o local como seu endereço fiscal, receber e fazer entregas. Há cozinhas de aluguel que tem parcerias com chefs de cozinha e engenheiros de alimentos, assessoria jurídica e contabilidade, bem como uma sala de reuniões para receber clientes. Posteriormente, o empreendedor terá condições financeiras e muita experiência para abrir seu próprio restaurante.

Por fim, no último princípio “piloto de avião”, supondo que o negócio tenha crescido muito e que agora o empreendedor possui recursos financeiros, vasta experiência e uma equipe formada, finalmente poderá abrir o seu restaurante. Para atrair, conquistar e manter a clientela poderá decorar o local com quadros e enfeites típicos nordestinos, inclusive elaborando pratos com nomes referentes ao Nordeste.

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