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Resposta: demorei mais esta aqui
A palavra quilombo vem de “ochilombo”, de um dialeto banto, até hoje falado por certos povos em Angola, de onde veio a maioria dos escravos brasileiros. Designava acampamento usado por populações nômades. No Brasil, deu nome aos núcleos de resistência à escravidão.
Os quilombolas, então, são os descendentes dos habitantes dos quilombos. Em sua maioria, formada por escravos negros que fugiram do cativeiro na época da escravidão no Brasil. Eles escapavam dos engenhos de cana-de-açúcar ou fazendas de café e se refugiavam nos quilombos, locais de resistência e proteção. Os antigos escravos formaram comunidades em torno destes núcleos e as comunidades hoje, mais de cem anos depois do fim da escravidão, recebem o nome de quilombolas, áreas de quilombolas ou territórios de quilombolas.
Há áreas de quilombolas espalhadas por todo o país, em 24 dos 27 estados da federação. Somam mais de mil comunidades, segundo a Comissão Pró-Índio. Mas, em algumas regiões, a concentração deles é maior. Na Bahia, os maiores agrupamentos de quilombolas estão concentrados no Recôncavo Baiano, nos municípios de Cachoeira, Maragogipe e Santo Amaro. No Pará, existe o maior número de terras demarcadas e tituladas de quilombolas, 34. O segundo estado com mais terras demarcadas é o Maranhão, com 20.
Muitos quilombolas têm línguas próprias, formadas da fusão entre os dialetos do escravos negros trazidos da África e o português. Como o cupópia, do Quilombo de Cafundó, em Salto de Pirapora, no interior de São Paulo. Este idioma foi registrado cientificamente, pela primeira vez, em 1978, quando contava 40 falantes. Atualmente são 12 falantes de cupópia, dos 80 habitantes de Cafundó.
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