Respostas
Sabe-se que cada vez intensificam as discussões a respeito do desenvolvimento sustentável. Uma dos principais enfoques é por conta das consequências da utilização global de veículos motorizados.
Neste sentido, observa-se que a grande problemática envolvida diz respeito aos resíduos de gás e poluição liberados em veículos motorizados.
É importante salientar que estes veículos estão cada vez mais contribuindo para o aquecimento global, o que sugere campanhas mais intensas do uso de bicicletas e veículos movidos a outros combustíveis como o álcool, e até mesmo a energia elétrica.
Espero ter ajudado, bons estudos!
Resposta:
O impacto do transporte motorizado tem chegado a limites claramente insuportáveis, incidindo de maneira evidente na diminuição da nossa qualidade de vida, particularmente nas áreas urbanas.
O trânsito é a principal causa de poluição do ar nas cidades. Uma parte importante da população urbana respira ar poluído se usarmos como referência os valores limite da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a proteção da saúde humana
Também o trânsito é um dos maiores emissores de dióxido de carbono (CO2) e outros gases de efeito estufa, causador principal da mudança climática. As emissões de CO2 no transporte rodoviário aumentaram mais do dobro entre 1990 e 2009, atingindo seis milhões de toneladas. Os principais emissores de CO2 são os carros: queimar 1 litro de combustível equivale a emitir 2,3 kg de CO2. Assim, cada pessoa que utiliza o carro para ir ao trabalho (com um percurso médio diário aproximado de 15 km) emite umas duas toneladas de CO2 por ano somente neste deslocamento diário.
A poluição acústica é o segundo elemento mais nocivo para a qualidade de vida. Quantitativamente, o principal gerador deste ruído é o trânsito. Muitos estudos concluem que as consequências na saúde dos níveis de ruído prolongados gerados pelo trânsito são equiparadas, ou até superiores, às provocadas pela poluição do ar. Na União Européia, por volta de 40% da população está exposta ao ruído do trânsito com um nível equivalente de pressão sonora que excede 55 dB(A) no dia e 20% estão expostos a mais de 65 dB(A). Mais de 30% da população está expostos durante a noite a níveis de pressão sonora acima de 55dB(A), o que atrapalha o sono e impacta negativamente na qualidade de vida da população.
Para melhorar a qualidade de vida nas cidades, e reduzir os elevados custos econômicos do transporte e para combater a poluição atmosférica, acústica e visual, a população e seus governos devem mudar radicalmente as suas prioridades em matéria de infraestrutura e urbanismo, apostando em novas metodologias para conscientização da população acerca da utilização dos meios de transportes compartilhados e/ou coletivos ou não motorizados para assim diminuirmos o impacto causado ao meio ambiente e a sociedade em si.
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