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A resistência alemã ao regime nazista foi marcada por diversos atos, nos quais milhares de pessoas resistiram tanto de forma violenta quanto pacífica. Entre os atos de boicote à ordem estabelecida, destacam-se a desobediência civil, participação de missas proibidas pelos nazistas, oferecimento de abrigo e esconderijo a judeus e demais perseguidos e ainda o auxílio na fuga destas mesmas pessoas da Alemanha, para que não fossem enviadas a campos de concentração e extermínio (a exemplo de Oskar Schindler, imortalizado no filme "A Lista de Schindler"). Além disso, os oposicionistas do Terceiro Reich boicotaram o recrutamento militar e se organizaram em grupos de oposição.
Entre os primeiros adversários dos nazistas encontravam-se os comunistas, os socialistas, e os líderes sindicais. Embora as lideranças das maiores denominações religiosas apoiassem a ideologia do regime nazista e suas políticas, ou a elas se submetiam, alguns teólogos não aceitavam a violência, tais como Dietrich Bonhoeffer, executado em 1945. Existia também resistência ao regime nazista entre membros da elite alemã conservadora, e também em pequenos bolsões de oposição dentro do próprio estado-maior alemão.
Os atentados organizados contra a vida do führer também assumiram caráter de resistência. Dois atos os quais merecem citação são os do carpinteiro Georg Elser, que plantou uma bomba-relógio na cervejaria Burgerbraukeller de Munique, a 8 de novembro de 1939, que explode bem depois do líder nazista fazer seu discurso, bem mais curto naquela exata ocasião, e o mais conhecido, retratado até em filme foi o atentado a bomba de 20 de julho de 1944, quando o coronel Claus von Stauffenberg chega à "Toca do Lobo", o quartel-general de Hitler, para participar de uma reunião junto com este e mais 23 generais e oficiais, deixando uma maleta com explosivos debaixo da mesa onde estavam todos reunidos. Deste segundo atentado, Hitler sai apenas com alguns ferimentos.
Na União Soviética, Tchecoslováquia, Iugoslávia, Grécia e Polônia, os membros da resistência, chamados de partisans, ofereceram resistência armada e realizaram atos de sabotagem contra os nazistas.
Merece destaque ainda o movimento de resistência de jovens alemães conhecido como Rosa Branca (Weisse Rose), atuante em Munique e em Hamburgo, cujos líderes eram os irmãos Hans e Sophie Scholl, Alexander Schmorell, Willi Graf