• Matéria: Saúde
  • Autor: sarahmicheliana
  • Perguntado 7 anos atrás

Quem descobriu a ressonância magnética?

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respondido por: filhadoreii2002
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Raymond Vahan Damadian

respondido por: luizgomes0202
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Histórico da Ressonância Magnética

Histórico da Ressonância MagnéticaMEDICINA

As primeiras publicações a respeito do fenômeno da ressonância magnética (RM) foram feitas por dois grupos de cientistas americanos independentes: Felix Bloch e colaboradores, da Universidade de Stanford, e Edward Purcell e colaboradores, da Universidade de Harvard. Em 1952, ambos ganharam o Prêmio Nobel de Física por esta descoberta que basicamente reside no fato de que núcleos precessando em uma faixa fina de radiofrequência podem emitir um sinal capaz de ser detectado por um receptor de rádio.

O valor de tal descoberta foi notado alguns anos mais tarde quando foi demonstrado que a frequência precisa, com a qual ocorre a RM, é uma função do meio químico específico no qual o núcleo reside (chemical shift). Durante os anos 50 e 60, a RM foi utilizada como um método analítico por Químicos e Físicos para determinação das estruturas químicas, configuração atômica e processos de reação.

A primeira aplicação biológica foi proposta por Jasper Johns que obteve sinais de animais vivos somente em 1967. Entretanto, foi Paul Lanterbur, em 1973, quem modificou os espectrômetros para fornecer sinais espaciais codificados através da variação linear do campo magnético e, assim, se obteve as primeiras imagens de um objeto não homogêneo - dois tubos de água; sendo assim, as primeiras demonstrações de imagens por RM.

A partir daí, a evolução da RM aplicada à medicina foi rápida. As primeiras imagens humanas foram descritas por Sir Peter Mansfield em 1976, focalizando-se mais nas mãos e no tórax e, posteriormente, em 1977, na cabeça e no abdômen. Em 1983, depois de contínuas melhorias no software e hardware, os aparelhos de RM de corpo inteiro apresentavam um sistema capaz de realizar exames com imagens de ótima resolução espacial em poucos minutos.

As imagens na medicina podem ser produzidas por diferentes fontes que interagem no tecido humano. O tecido biológico em geral é opaco à radiação de comprimento de onda intermediário, tais como as da ultravioleta, infravermelho e das microondas (freqüências inferiores a 150 Mhz).

Entretanto, o corpo humano é relativamente transparente as radiações de comprimento de onda curto (por ex. raios-X) que interagem com os elétrons e as de comprimento de onda longo (ondas de rádio) que interagem com os núcleos.

As técnicas radiográficas (raios x convencionais e tomografia computadorizada) produzem imagens resultantes da atenuação dos fótons dos raios-X pelo tecido corporal. As variações de contraste nestes casos se baseiam na variação das densidades de cada tecido que está sendo examinado.

Imagens podem também ser produzidas por ultra-som, onde a clareza do sinal é o resultado da quantidade relativa de sinais refletidos. O ultra-som não utiliza a radiação ionizante contida no raios-X e na tomografia computadorizada (TC), porém oferece resolução espacial bastante inferior

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