• Matéria: Português
  • Autor: galala
  • Perguntado 7 anos atrás

Medida Certa

Oi, tô te ligando pra você passar aqui em casa
Hoje à noite, se tiver desocupada
Só se der, só se der
 
Não, não vai dizer pra ninguém que sinto saudades
Não é verdade
Eu e você, nada a ver
 
É que meu pente perguntou do seu cabelo
Ouvi reclamações do meu espelho
Querendo saber de você
Que dia ele vai te ver
 
Eu juro que, pra mim, pouco me importa
Se eu passo toda hora na sua porta
Meu carro que se apaixonou na rota
 
É, não sou eu
O meu quarto que ficou apaixonado
Travesseiro dependente e viciado em você
 
Não sou eu
Meu lençol te quer agora e não depois
Minha cama tem a medida certa pra nós dois
 
É que meu pente perguntou do seu cabelo
Ouvi reclamações do meu espelho
Querendo saber de você
Que dia ele vai te ver(…)



1) No início do texto, há uma
redução de formas linguísticas aceitáveis na fala, mas indesejáveis na escrita. Identifique o trecho em que pelo menos uma delas ocorre.
R:

2) Uma redução de palavras na fala como “refri”(de refrigerante), “moto”(de motocicleta) ou “Zé”(de José) e as também analisadas do texto são consideradas variações da linguagem formal ou coloquial? Explique.  
R:
3) Reescreva uma passagem (ou mais) do texto em que um objeto assume uma atitude humana:
R:
 
4) A palavra “pra” no texto está na linguagem formal ou coloquial? Qual a classe gramatical dessa palavra?
R:
 
5) O rapaz afirma que não é verdade que sente saudade. Podemos dizer que isso é verdade? Justifique a resposta.
R:
 
6) QUESTÃO PARA CRIATIVIDADE ! Crie uma resposta para o texto dessa canção de forma breve. Aqui você dirá se vai ou não encontrá-lo!
R:

Respostas

respondido por: Liziamarcia
1105

✅➖1) No início do texto, há uma

redução de formas linguísticas aceitáveis na fala, mas indesejáveis na escrita. Identifique o trecho em que pelo menos uma delas ocorre.

➖Oi, “tô “ te ligando pra você passar aqui em casa (TÔ=estou)

➖Hoje à noite,” se tiver “ desocupada (se tiver = estiver)

✅➖2. Uma redução de palavras na fala como “refri”(de refrigerante), “moto”(de motocicleta) ou “Zé”(de José) e as também analisadas do texto são consideradas variações da linguagem formal ou coloquial? Explique.

Elas são consideradas como linguagem informal, ou coloquial , porque não escrevemos assim pela norma culta .

São expressões usadas apenas quando falamos .

✅➖3. Reescreva uma passagem (ou mais) do texto em que um objeto assume uma atitude humana:

➖É que “meu pente” perguntou ao “seu cabelo”

➖Ouvi reclamações do “meu espelho”

✅➖4. A palavra “pra” no texto está na linguagem formal ou coloquial?

➖Ela está na forma coloquial.

Qual a classe gramatical dessa palavra?

➖É uma preposição—> prá=PARA

✅➖5. O rapaz afirma que não é verdade que sente saudade. Podemos dizer que isso é verdade?

➖Não é verdade!

O rapaz mentiu .

➖Justifique a resposta.

Como ele quer ver a pessoa , tenta esconder o seu desejo , através de várias desculpas feitas aos objetos da casa .

✅➖6. QUESTÃO PARA CRIATIVIDADE !

Crie uma resposta para o texto dessa canção de forma breve.

Aqui você dirá se vai ou não encontrá-lo!

“Diga ao seu pente que perguntou do meu cabelo,

E ao seu espelho que reclamou da minha ausência

Que eu quero saber ,quando VOCE vai querer ME ver(…)”

respondido por: Joaoricardo3511
229

1) Redução de formas linguísticas aceitáveis na fala são palavras que geralmente pronunciamos no dia a dia, mas que na forma escrita não é admitida. Um exemplo disso retirado do trecho:

  • Oi, te ligando pra você...

"tô" e "pra" são reduções de palavras que geralmente falamos muito no dia a dia e quem recebe a mensagem, consegue compreender sem problemas. Porém na escrita não é admitido escrever tais formas no padrão formal, o correto nesse caso seria:

  • Oi, estou te ligando para você...

2) Coloquial. As palavras que geralmente reduzimos na fala é perfeitamente compreensível a quem está recebendo essas mensagens, entretanto diante de textos ou debates que exigem formalidade o uso dessas expressões não são admitidas, pois além da perda de credibilidade (dependendo do caso) o uso dessas formas fica em desacordo com o português padrão formal.

3) "É que meu pente perguntou do seu cabelo"

O objeto (pente) está assumindo uma atitude humana, pois um pente em si não teria capacidade de conversar e muito menos fazer perguntas...

"Ouvi reclamações do meu espelho  querendo saber de você"

O espelho não iria fazer reclamações, pois ele é um objeto e não tem atitudes humanas

"Meu carro que se apaixonou na rota"

O carro não iria se apaixonar por uma rota, a pessoa que estava conduzindo que tinha total controle e direção para onde ela quisesse levar esse veículo

"O meu quarto que ficou apaixonado"

Quarto não se apaixona, nós seres humanos que poderíamos apaixonar pelo quarto...

"Travesseiro dependente e viciado em você"

Nenhum travesseiro é humano, ele não é viciado em ninguém...

"Meu lençol te quer agora e não depois"

Lençol não é humano, não tem autonomia para querer algo...

4) A palavra "pra" está na forma coloquial, a forma correta do uso apropriado para o português padrão formal seria: "PARA".

Que pertence a classe gramatical das preposições.

Atenção ao uso da palavra "PRA", ela é muito cobrada em provas como uso formal da língua, mas na verdade, sempre que tivermos a palavra "pra" em um texto, estaremos diante de um texto ou discurso informal.

5) Não, ele mentiu. Pois é perceptível no discurso do rapaz o seu desejo em querer esconder seus sentimentos:

"É que meu pente perguntou..."

→ Pente não pergunta, então era ele mesmo que queria saber

"Ouvi reclamações do meu espelho..."

→ Espelho não reclama, era ele que queria saber

"Se eu passo toda hora na sua porta  meu carro que se apaixonou na rota..."

→ O carro é guiado pelo condutor, então era ele quem guiava

6) "O seu pente e o seu espelho logo irão me ver...

Estarei com eles assim que amanhecer.

E já você?

Não vá embora!

Pois o nosso amor irá renascer."


Liziamarcia: Ficou ótimo ! Gostei da quadrinha final !
PenhaTop: Perfeito ♡♡♡♡
Joaoricardo3511: rsrsrs obrigado minhas amigas, que bom que gostaram :)
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