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Munido de seus planos, Colombo procurou o rei português D. João II (1455-95), mas teve seus pedidos de financiamento negados pelo monarca, que poucos anos antes ordenara uma missão visando exatamente descobrir um novo caminho para as Índias. Liderada por Bartolomeu Dias, tal missão acabou por encontrar uma ligação entre os oceanos ao contornar com sucesso o Cabo das Tormentas (depois disso conhecido como Cabo da Boa Esperança), permitindo assim livre acesso às Índias. Então, Colombo virou-se para os soberanos de Castela e Aragão em busca de auxílio, mas teve seu projeto negado por duas vezes por Isabel I (1451-1504) e Fernando II (1452-1516), na época assoberbados financeiramente pela Reconquista dos territórios mouros. No início de 1492, porém, com a conquista final da cidade de Granada, os reis puderam investir na iniciativa, e Colombo partiu finalmente em três de agosto.
Embora hoje saibamos que Colombo enganou-se grosseiramente em seus cálculos em relação à suposta distância até as Índias via oeste, o desconhecimento da existência daquele território o fez acreditar, até sua morte, que chegara na China e, depois, no Japão, quando em realidade desembarcara respectivamente onde é atualmente as Bahamas, Cuba e na ilha onde se localizam República Dominicana e Haiti. Mais tarde, Colombo faria outras viagens às “Índias”, quando chegaria a outras ilhas no Caribe e mais terras na América Central e do Sul
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