“Ter filhos naturais era então a coisa mais natural deste mundo. Sem exceção para os padres, que costumavam ser muito bons padreadores.” (FRIEIRO, 1945, p. 16). Assim, apoiavam pragmaticamente a supressão do celibato, tendo Feijó, inclusive, em 1827, lançado o folheto intitulado Demonstração da necessidade da abolição clerical pela Assembleia Geral do Brasil, e da sua verdadeira e legítima competência nesta matéria. A questão, no entanto, ganhava contornos consuetudinários por parte da sociedade, pois “se criava uma espécie de consciência comum de que o sacerdote podia, sem quebrar os seus compromissos, na perspectiva jurídica, viver como os leigos católicos na sociedade, incluindo mesmo o costume de constituir família.” (LUSTOSA, 1985, p. 12)”.
(ISNARD DE ALBUQUERQUE CÂMARA NETO)
O fragmento acima demonstra a oposição de Padre Antônio Feijó ao celibato clerical. Dessa forma, gera um confronto com a Igreja Católica, que teve como principal consequência o (a):
A-apoio do Partido Regressista a Feijó, fortalecendo sua regência.
B-adesão do clero secular aos ideais estimulados pelo Regente Uno.
C-pressão da igreja e do Partido Regressista, provocando a renuncia de Feijó. D-criação do Tribunal do Santo Ofício pela Igreja Católica para punir tais heresias. E-regência de cunho populista, uma vez que a massa também era conta o celibato.
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Letra C
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