O déficit habitacional é a medida das insuficiências de moradia de uma determinada sociedade. Essas insuficiências não se referem exclusivamente à quantidade de moradias que faltam para abrigar as pessoas, mas também às condições das moradias existentes. Para seu cálculo são levados em conta quatro componentes: o número de domicílios precários (improvisados e rústicos), coabitação (número de famílias conviventes que tem interesse de constituir domicílio próprio), ônus excessivo com aluguel (comprometimento acima de 30% da renda) e o adensamento excessivo de domicílios alugados (condição caracterizada pelo número médio de moradores por dormitório acima de três) (MDR, 2019).
O déficit relativo é o total do déficit dividido pelo total de famílias de cada região (FIESP, 2016)
Os gráficos 1 e 2 apresentam o déficit habitacional absoluto e relativo do Brasil em regiões metropolitanas, analise-os.
Gráfico 1 – Déficit habitacional absoluto de regiões metropolitanas do Brasil em 2015 (FJP, 2019).
Gráfico 2 – Déficit habitacional relativo de regiões metropolitanas do Brasil em porcentagem (%) (FJP, 2019).
Com base nessas informações e nos conceitos estatísticos sobre amostragem, população e gráficos:
a) (valor: 20%) Identifique os tipos de variáveis que aparecem no gráfico 1.
b) (valor: 40%) Qual região apresenta uma situação mais crítica quanto ao déficit de habitação em 2015? Justifique sua resposta.
c) (valor: 40%) Estime a quantidade de famílias na região de São Paulo, demonstre todos os cálculos.
Anexos:
Respostas
respondido por:
5
(a) Déficit absoluto e regiões metropolitanas
(b) São Paulo
(c) 56.946 famílias
Analisando o primeiro gráfico, podemos afirmar que as variáveis que aparecem no gráfico 1 são o número absoluto de déficit habitacional e as regiões metropolitanas do Brasil.
Além disso, ao analisar o primeiro gráfico, podemos concluir que a situação mais crítica quanto ao déficit de habitação em 2015 ocorre em São Paulo, que possui o maior valor absoluto.
Por fim, a quantidade de famílias na região de São Paulo é resultado do produto entre o valor absoluto e o valor relativo do déficit habitacional. Portanto:
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