A expressão educação crítica – ou pedagogia crítica, provém em grande parte do saber acadêmico de Henry Giroux, Ira Shor, Michel Apple, Paulo Freire, Antonio Gramsci, John Dewey, Michel Foucault, Pierre Bourdieu, entre outros. Estes teóricos envolveram-se em estudos relacionados às questões de poder, dominação, opressão, justiça, igualdade, identidade, conhecimento e cultura.
Fonte: VICENTINI e VERÁSTEGUI (2015)
Dentre os autores citados acima, Michael Apple, defensor ferrenho da escola pública denunciou opressões e participou da luta por um mundo mais justo e solidário. Considerando a definição e a posição dos autores mencionados, podemos concluir que o currículo na Pedagogia Crítica:
Escolha uma:
a. não é neutro, é resultado de uma seleção ampla de conhecimentos
b. é neutro, sendo resultado apenas de conhecimentos tradicionais.
c. é ideológico, tradicional e não é autoral.
d. não é ideológico, porém é crítico.
Respostas
Resposta:
Explicação:
Atendendo a uma proposta de discussão a respeito das teorias críticas e sua
influência no cenário político-epistemológico dos debates no campo de estudos do
Currículo no Brasil, formulada por colegas atuando em universidades estadunidenses, buscamos investigar sinais (Ginzburg, 1989) de diálogos entre obras e autores
que se destacaram nos últimos quarenta anos no cenário educacional brasileiro,
traçando um panorama não exaustivo, porém indicativo, do que vem sendo proposto,
criticado e discutido pelos educadores nesse período. Nos textos, nas críticas que
estes receberam, nos debates presentes nas entrelinhas das apresentações de cada
obra e coleção, recolhemos indícios e sinais sobre os diferentes modos de entender,
criar e usar
Na pedagogia crítica, o currículo não é neutro, mas, um resultado de uma seleção de conhecimentos. Alternativa A.
O currículo na pedagogia crítica
Assim como a denominação sugere, o termo pedagogia crítica surge para estabelecer um contraponto com a pedagogia tradicional, que nivelava os conteúdos que deveriam ser aplicados em diferentes realidades, de modo que em certas culturas deixavam de fazer sentindo ao não representar a realidade dos discentes.
Mestres como Paulo Freire estipularam que o currículo na pedagogia crítica não é neutro, pelo contrário, contempla uma seleção de conhecimentos que conversam diretamente com os interesses de quem os recebem, assim, um aluno da zona rural deveria passar por uma abordagem diferenciada se comparado a um aluno da zona urbana, por exemplo.
Aprenda mais sobre a pedagogia crítica: brainly.com.br/tarefa/24754305
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