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Resposta:Em 2011, o STF aprovou o reconhecimento do casamento entre pessoas do mesmo sexo e, em 2015, o governador Luiz Fernando Pezão sancionou uma lei que aplica multa de até 60 mil reais para quem praticar homofobia em estabelecimento comercial ou público. Todavia, também em 2015, uma propaganda do dia dos namorados, feita pela marca O Boticário, que abordava o amor entre pessoas heterossexuais e homossexuais, causou grande polêmica e revolta de pessoas que alegaram que a campanha desrespeitava a sociedade e a família.
Além disso, de acordo com uma pesquisa feita pela Elancers, uma em cada cinco empresas não contrataria pessoas homossexuais; um levantamento feito pelo Ministério da Educação apontou que 19% dos alunos das escolas do Brasil não gostariam de estudar com pessoas LGBTs; o Grupo Gay da Bahia alertou que 44% dos casos de homicídio por homofobia do munco inteiro, ocorreram no Brasil e que 326 pessoas morreram só no ano de 2014 por causa desse preconceito.
Isso só demonstra como a homofobia está cada vez mais presente e difícil de ser combatida e como as pessoas ainda se apegam ao conceito de família escrito na Constituição. Porém, a solução não é obrigá-las a aceitar, com beijos explícitos nas novelas e propostas de cartilhas nas escolas sobre homossexualismo, e sim conciliar os direitos e as exigências de cada um. Afinal, o que os conservadores mais exigem do grupo LGBT é o respeito para com as crianças.
Portanto, neste caso, a mídia e a escola não devem envolver-se de forma tão explícita, como na novela "Babilônia" da Rede Globo ou obrigando as crianças a assistirem vídeos sobre um assunto que ainda é chocante para muitos adultos. O grupo LGBT deve, sim, ter direitos iguais e serem respeitados pela sociedade e pelos conservadores, mas também devem respeitá-los. A melhor solução para a problemática é tratar do assunto na televisão e nas escolas de forma saudável e aplicar multas e penas cada vez mais altas e rigorosas para quem desrespeitar os direitos LGBTs. Desta forma, com os dois lados satisfeitos, o ódio uns contra os outros diminui, até acabar.
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