• Matéria: História
  • Autor: larissa1mf
  • Perguntado 7 anos atrás

Leia o poema a seguir.

Eu cantarei de amor tão docemente,
por uns termos em si tão concertados,
que dous mil acidentes namorados
faça sentir ao peito que não sente.

Farei que amor a todos avivente,
pintando mil segredos delicados,
brandas iras, suspiros namorados,
temerosa ousadia e pena ausente.

Também, Senhora, do desprezo honesto
de vossa vista branda e rigorosa,
contentar me hei dizendo a menor parte.

Porém, para cantar de vosso gesto
a composição alta e milagrosa,
aqui falta saber, engenho e arte.

Disponível em: . Acesso em: 19 fev. 2013.



Considerando que os sonetos camonianos visam atingir o coração dos leitores das mais diversas idades, a interpretação do poema afirma que o eu lírico

A
esforça-se por falar de amor com as armas que possui, “engenho e arte”, apesar de a Senhora, ideal e distante, desprezá-lo.

B
fala de amor de forma doce e acertada, mas não encontra a maneira adequada para falar da mulher a quem se dirige.

C
fracassa ao falar sobre a mulher, mesmo tendo engenho e arte, uma vez que a canta de forma idealizada.

D
reconhece que desperta a ira da Senhora ao pintar, com ousadia, segredos e suspiros de amor.

E
tenta, mas não encontra as palavras certas para cantar a sua Senhora, ainda que o engenho e a arte o ajudem a falar de amor.

Respostas

respondido por: isabelle6139
1

na minha opinião é a resposta A

Explicação:

não tenho certeza

respondido por: giovanafloures2005
1

Resposta: E

Explicação: É a que mais se encaixa

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