• Matéria: Biologia
  • Autor: camile6587
  • Perguntado 7 anos atrás

O sequestro e a liberação do gás carbônico influencia em que?​

Respostas

respondido por: izadoralaricequeiroz
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Resposta:

Sequestro de Carbono (também conhecido com Captura de Carbono) é o processo de remoção de gás carbônico da atmosfera. Tal processo ocorre principalmente em oceanos, florestas e outros locais onde os organismos, por meio da fotossíntese, capturam o carbono e lançam oxigênio na atmosfera. É a captura e estocagem segura de gás carbônico (CO2) que evita sua emissão e permanência na atmosfera terrestre. O desmatamento é um forte "contraventor" do sequestro pois diminui o efeito deste quando elimina o número de seres fotossintetizantes.

As atividades humanas, como a queima de combustíveis fósseis e a utilização de calcário para a produção de cimento, bem como os diferentes usos da terra, associados ao desmatamento e queimada são as principais causas do rápido aumento dos níveis de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera, contribuindo para o aquecimento global. No entanto, os maiores estoques de carbono não são encontrados na atmosfera, mas sim, no ecossistema marinho ou no ecossistema terrestre (oceanos + solo).

Ecossistema terrestre

O CO2 armazenado no ecossistema terrestre pode ser fixado tanto no solo quanto na floresta. O CO2 armazenado é o balanço entre a absorção da planta, a fixação de carbono no solo e as perdas por respiração e decomposição.

Os ecossistemas terrestres que compreendem a floresta e o solo são considerados atualmente como um grande sumidouro de carbono, especialmente os solos. Há evidências de que o solo possa resultar em significativa redução no aumento dos gases do efeito estufa.

Florestas

Enormes quantidades de carbono são armazenadas naturalmente na floresta por árvores e por outras plantas, assim como no solo da floresta. Como parte da fotossíntese, as plantas absorvem o dióxido de carbono da atmosfera, armazenam o carbono como açúcar, amido (carboidrato) e celulose. O carbono é armazenado e liberado continuamente dependendo da planta e da fase de sua vida naquele tempo. As florestas são “lojas do dióxido de carbono”, mas o efeito de absorção do CO2 existe somente quando elas crescem no tamanho: é limitado assim naturalmente. Ao contrário, uma queimada em uma floresta liberará rapidamente o carbono absorvido para a atmosfera.

A taxa em que as florestas podem sequestrar o carbono excede a taxa em que é liberada pela combustão fóssil florestal (carvão, óleo e gás natural). Parece desobstruído que o uso das florestas a mudança do clima pode somente ser uma medida provisória.

É fundamental que o homem civilizado mude o seu paradigma em relação à floresta, deixando de vê-la como um impedimento ao crescimento. Somente uma vegetação natural permanentemente preservada, como a Mata Atlântica ou Amazônia, pode garantir uma fixação de carbono em longo prazo. É importante investir dinheiro para a conservação e renovação das florestas, contribuindo para o sequestro de carbono e a reestruturação do ecossistema.

Solo

O solo possui o maior estoque de carbono do ecossistema terrestre; ele estoca o dobro do carbono que a vegetação e cerca de três vezes o valor da atmosfera[4][1], abaixo do solo o armazenamento orgânico é duas vezes maior que acima do solo.

No solo, o acúmulo gradual e lento da deterioração do material orgânico continuará a acumular o carbono, agindo desse modo como sequestrador. Os resíduos de plantas (ex. folhas, galhos, frutos) que caem sobre o solo são gradualmente alterados por interações entre a fauna do solo e microorganismos formando húmus.

Os processos de decomposição e taxas de mineralização são fortemente influenciados pelo clima, tipo e qualidade da matéria orgânica, associações químicas e físico-químicas da matéria orgânica com os componentes minerais do solo e pela localização da matéria orgânica no solo.

Os três principais processos responsáveis pela retenção do carbono nos solos são a humificação, agregação, sedimentação. Ao mesmo tempo, os processos responsáveis pelas perdas de carbono no solo são a erosão, decomposição, volatilização e lixiviação.

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