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Na primeira noite eles se aproximas
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem;
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada
4) é possível afirmar que o eu poético faz uma crítica social e, ao mesmo tempo, sensibiliza e emociona o leitor. Justifique essa afirmativa com exemplos retirados do poema.
Respostas
Sim, o eu poético faz uma crítica social e, ao mesmo tempo, sensibiliza e emociona o leitor ao apontar como a criminalidade age, calando a sociedade e roubando-lhe aos poucos, tornando-se cada vez mais violenta.
O eu poético demonstra que de forma gradual a criminalidade vai aumentando a sua ousadia e atuação, começando a roubar uma simples flor, terminando por matar-lhes o cão e ainda roubar itens do interior da residência.
Abraços!
Resposta:
O eu poético compõe cenas utilizando elementos com os quais nos relacionamos emocionalmente, como em: “pisam as flores” (do nosso jardim) e “Matam nosso cão” – até chegar diretamente em nós – “arranca-nos a voz da garganta”. Faz isso para nos alertar sobre como tudo o que temos e somos vai sendo destruído quando não reagimos, até que não possamos fazer mais nada. Daí a importância de sabermos usar as palavras certas nos momentos certos.
Explicação: