• Matéria: Sociologia
  • Autor: pteridofita
  • Perguntado 7 anos atrás

Assinale a alternativa correta a respeito da maneira como Weber caracteriza os tempos modernos:

Escolha uma:
a. Para Weber, a modernidade é caracterizada pela intensificação da divisão social do trabalho. Essa intensificação promove a separação entre trabalho material e trabalho intelectual responsável pela promoção de uma série de desigualdades sociais.
b. Para Weber, a modernidade é caracterizada por um processo de intensificação da fé religiosa. Sendo, inclusive, o capitalismo promovido pela fé religiosa.
c. Para Weber, a modernidade é caracterizada pelo desenvolvimento da ciência e da tecnologia concomitante a uma constante legitimação de um padrão de ação social religioso. Essas tensões entre ciência e religião encontram-se na base dos processos que o autor denominou de “desencantamento do mundo”.
d. Para Weber, a modernidade é caracterizada pelo desenvolvimento da ciência, da tecnologia e da burocracia. Esses processos promovem uma racionalização das várias esferas da vida humana produzindo o que o autor denominou de “desencantamento do mundo”.

Respostas

respondido por: passosjanaina075
1

Resposta:

Resposta: C

Explicação:

O ponto de partida da história religiosa da humanidade é portanto um mundo

povoado de sagrado. Seu ponto de chegada, em nosso tempo, é o que Max

Weber caracterizou como o desencantamento do mundo (Entzauberung der

Welt). O sagrado, ou excepcional, que na aurora da aventura humana se

associava a coisas e a seres que nos rodeiam, desapareceu, expulso pelos

homens. O mundo (...) em que todos vivemos hoje, soviéticos e ocidentais, é

feito de matéria ou de seres que se encontram á disposição da humanidade,

destinados a serem utilizados, transformados, consumidos, e que não têm

mais os encantos do carisma. Neste mundo material, desencantado, a religião

tem que se retirar para a intimidade da consciência, ou escapar para além de

um deus transcendente e um destino individual depois da existência terrena.

(ARON, 2002, p. 795-796).


pteridofita: Por quê?
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