Qual a importância dos Cavalos trazidos pelos espanhóis para América? trouxeram outros animais?
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No século 19 o paleontólogo Othniel Charles Marsh encontrou, na América do Norte, um fóssil completo do antepassado do cavalo moderno e o chamou de Eohippus, “cavalo da madrugada”. Mas, por razões ainda não esclarecidas, no final da Idade do Gelo, cerca de 10.000 anos atrás, os cavalos selvagens desapareceram no continente americano. O genovês Cristovão Colombo notou essa ausência e, em sua segunda viagem (1493-1494), trouxe garanhões e éguas das regiões espanholas de Córdoba e Sevilha para Hispaniola, a ilha que hoje reúne Haiti e Republica Dominicana, a primeira região colonizada pelos espanhóis.
Esses primeiros equinos eram descendentes dos cavalos mouros que dominaram a Península Ibérica desde o século 8. No Brasil, os primeiros desembarques de equinos datam de 1534-35, com Martim Afonso de Sousa, na capitania de São Vicente, e Duarte Coelho, na capitania de Pernambuco. No mesmo ano, em território de domínio espanhol Pedro Mendonza promoveu lutas constantes com os Guaicurus e deixou cair em poder desses destemidos índios guerreiros uma tropa com mais de 70 cavalos e éguas. No início do século 18 os Guaicurus, já então hábeis em suas montarias, não davam trégua às expedições fluviais chamadas de Monções, dizimando completamente muitas delas.
As sucessivas expedições colonizadoras de espanhóis e portugueses disseminaram o cavalo no continente americano. Os famosos Mustangues (do inglês Mustang oriundo de uma antiga palavra espanhola que significava “sem dono” ou “vagabundo”) são cavalos selvagens dos Estados Unidos descendentes diretos de cavalos trazidos por conquistadores espanhóis no século 16. As vastas planícies dos Estados Unidos e a ausência de predadores naturais contribuíram para a sua rápida expansão. Esta é a última espécie de cavalos selvagens do continente americano. Por isso, esses cavalos estão protegidos por lei. Os povos que alcançaram maior sucesso como criadores de cavalos da América do Norte foram os Comanches (Oklahoma, Novo México, Colorado Kansas e Texas), os Shoshones (Nevada, Idaho, Utah, Califórnia e Wyoming) e os Nez Percé (Idaho). Particularmente este último tornou-se mestre na criação de cavalos, desenvolvendo uma das primeiras raças verdadeiramente americana: o Appaloosa.
Esses primeiros equinos eram descendentes dos cavalos mouros que dominaram a Península Ibérica desde o século 8. No Brasil, os primeiros desembarques de equinos datam de 1534-35, com Martim Afonso de Sousa, na capitania de São Vicente, e Duarte Coelho, na capitania de Pernambuco. No mesmo ano, em território de domínio espanhol Pedro Mendonza promoveu lutas constantes com os Guaicurus e deixou cair em poder desses destemidos índios guerreiros uma tropa com mais de 70 cavalos e éguas. No início do século 18 os Guaicurus, já então hábeis em suas montarias, não davam trégua às expedições fluviais chamadas de Monções, dizimando completamente muitas delas.
As sucessivas expedições colonizadoras de espanhóis e portugueses disseminaram o cavalo no continente americano. Os famosos Mustangues (do inglês Mustang oriundo de uma antiga palavra espanhola que significava “sem dono” ou “vagabundo”) são cavalos selvagens dos Estados Unidos descendentes diretos de cavalos trazidos por conquistadores espanhóis no século 16. As vastas planícies dos Estados Unidos e a ausência de predadores naturais contribuíram para a sua rápida expansão. Esta é a última espécie de cavalos selvagens do continente americano. Por isso, esses cavalos estão protegidos por lei. Os povos que alcançaram maior sucesso como criadores de cavalos da América do Norte foram os Comanches (Oklahoma, Novo México, Colorado Kansas e Texas), os Shoshones (Nevada, Idaho, Utah, Califórnia e Wyoming) e os Nez Percé (Idaho). Particularmente este último tornou-se mestre na criação de cavalos, desenvolvendo uma das primeiras raças verdadeiramente americana: o Appaloosa.
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