Respostas
Todos nós sabemos que as bacias hidrográficas enfrentam uma série de problemas, porém algum de seus principais problemas são:
- Desmatamento das matas ciliares;
- Assoreamentos;
- Despejo de resíduos sólidos e contaminação por agrotóxicos;
- Lançamento de efluentes doméstico, industriais e pluviais;
- Uso desonerados das águas;
- Eutrofização e degradação da biodiversidade.
Bons Estudos.
Resposta:
Os graves impactos ambientais que vem diminuindo e comprometendo drasticamente o volume e a qualidade das águas, superficiais e subterrâneas
Explicação:
Há muito tempo os graves impactos ambientais que vem diminuindo e comprometendo drasticamente o volume e a qualidade das águas, superficiais e subterrâneas, da Bacia Hidrográfica do Rio Camaquã e afetando profundamente seu ecossistema, tem chamado a atenção não apenas de estudiosos e setores especializados do Governo, mas de toda a comunidade gaúcha, já que a demanda por água doce está crescendo a cada ano na região de abrangência desta teia hidrológica, além do mais, já existe, de forma quase coletiva, a consciência de que esse bem não é ilimitado; bem como métodos e usos controlados da água será regra básica para as gerações futuras. Essa pesquisa tem por objetivo apresentar quais são os principais impactos ambientais que comprometem a qualidade e quantidade das águas da Bacia do Rio Camaquã, uma das cinco sub-bacias de drenagem da Região Hidrológica do Atlântico Sul, responsável por drenar uma área de aproximadamente 21.517,58 km², ou seja, 7,6% do território gaúcho. A metodologia empregada na pesquisa foi de revisão bibliográfica e documental, realizada, sobre tudo, em artigos, periódicos e laudos técnicos, disponibilizados por entidades públicas e privadas; com destaque para as informações colhidas junto à FEPAM, CORSAN e SEMA, órgãos públicos; e o Comitê de Gerenciamento da Bacia do Rio Camaquã, órgão que tem responsabilidade direta pela gestão ambiental desta Bacia. Os resultados mostram que os principais problemas ambientais da bacia são: a poluição das águas, pelo lançamento in natura de efluentes agrícolas, esgotos domésticos e resíduos sólidos diretamente nos cursos da bacia; desmatamento ciliar, provocado pela ocupação irregular de áreas próximo aos cursos d'agua para habitações, substituição da vegetação nativa para dar lugar a culturas agrícolas e árvores exóticas, como o eucalipto, destinadas às indústrias de celulose; e o assoreamento, provocado pela compactação e fragmentação do solo, diminuição no volume de água nos canais, devido a captação para irrigar lavouras de várias culturas. Apesar dos problemas ambientais da bacia já serem de conhecimento notório, as práticas para atenuar tais mazelas acabam sendo barradas pelo poder econômico das grandes empresas, sobre tudo de celulose e de minerais; e dos agricultores de arroz e fumo; que tem grande influência nas decisões dos órgão de defesa do meio ambiente, em detrimento do bem-estar social e ambiental da sociedade. Com a conclusão da da pesquisa fica claro que apenas a intervenção direta do poder público, aliado a sociedade civil e terceiro setor, será capaz de desenvolver uma política concreta e factível que, a médio e longo prazo, poderá mitigar ou mesmo acabar com os problemas que hoje ameaçam as águas e o ecossistema desta importante teia hidrológica.