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A Música renascentista foi feita a partir das bases da música medieval, e ao longo do período não foram observadas bruscas quebras de continuidade, mas sim uma prolongada e gradual transição de um predomínio absoluto da linha melódica horizontal, de ritmos livres, dependentes apenas da prosódia do texto, e desenvolvida sobre os modelos do canto gregoriano, em direção a novos parâmetros, marcados pela concepção da música em sucessivos acordes verticais encaixados dentro de compassos de ritmos invariáveis. Apesar de gradual, ao final do processo a mudança resultante é muito profunda. Assim, é impossível definir a música desta fase da história como um estilo unificado. A música sacra ainda é a mais prestigiada, mas a música profana ganha crescente valor, favorecida por uma classe burguesa empoderada e por cortes ricas que desejam música de entretenimento.
Esperto ter-lhe ajudado :)
Os compositores renascentistas passaram a ter um grande interesse pela música profana (música não religiosa). No entanto, os maiores tesouros musicais foram compostos para a igreja (música sacra). Esses compositores dão muito mais atenção a harmonia. E os contra pontos, que existiam na música medieval, foram muito mais desenvolvidos.