Benin era um dos miniestados dos povos edos que habitavam, há milhares de anos, a região de florestas a oeste do rio Níger. Esse miniestado tinha um chefe (ovie ou ogie) que representava a unidade de várias comunidades administradas pelas linhagens, associações de titulados e grupos de idade.
[...]
Benin não era um grande produtor agrícola, pois as terras da floresta não eram muito férteis, embora seus habitantes cultivassem inhame, melão, feijão, pimentas de rabo, anileiras e algodão.
MATTOS, Regiane Augusto de. História e Cultura Afro-Brasileira. São Paulo: Contexto, 2007, p. 39.
O Reino do Benin, diferentemente de muitos outros reinos e impérios africanos, não se destacava por ser um grande produtor agrícola, mas sim
A
um reino de caráter expansionista, caracterizando-se por ser um dos maiores impérios africanos do período.
B
por possuir um Estado isolado de todo seu entorno, ficando praticamente intocável até uma série de invasões egípcias.
C
pelo seu crescimento e fortalecimento apenas após os primeiros contatos com os portugueses, no ano de 1485.
D
por ser um Estado economicamente pautado por trocas comerciais que abrangiam boa parte do continente africano.
E
por seu desprezo às práticas e atividades religiosas, artísticas e culturais, consequentemente fortalecendo seu poder central delegado ao Estado.
Respostas
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4
É correta a alternativa D.
Como o próprio texto indica, o Benin não era um país rico em terras férteis, de modo que não podia, como, por exemplo, fazia o Congo, sustentar de maneira autônoma uma vasta população por meio da agricultura.
Dependia, economicamente, das trocas comerciais, que estabelecia com uma vasta região da África Ocidental (incluindo aí o Império de Gana).
Foi também do Benin que saiu um enorme número de escravizados para as Américas, sendo o país o primeiro grande porto colonial de exportação de escravos neste contexto.
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