Respostas
Resposta:
O regime investiu num modelo desenvolvimentista marcado por empresas estatais e obras públicas gigantescas nas áreas de transporte, energia e estratégia militar, que buscavam a soberania do Brasil. Apelidadas de “obras faraônicas” pela imprensa da época, neste período foram construídas a rodovia Transamazônica (BR-230), as hidrelétricas de Tucuruí, Balbina e Itaipu (a maior do Brasil), a ponte Rio-Niterói, as usinas nucleares de Angra, a Ferrovia do Aço e o projeto de minério de ferro de Carajás e de celulose de Jari.
Explicação:
A Transamazônica, que nunca foi terminada, deveria promover a ligação entre a fronteira peruana com o Atlântico e a ocupação da Amazônia, no que seria “a mais gigantesca via terrestre pioneira em construção no mundo”. A usina de Itaipu foi até 2008, a maior hidrelétrica do mundo. Já a ponte Rio-Niterói foi considerada na época um símbolo de modernidade e a mais longa ponte do planeta construída em vigas caixão. O regime tinha como lema o “Brasil Grande” e queria promover uma imagem de progresso nacional. A construção da Hidrelétrica de Belo Monte é a retomada de um projeto apresentado nos anos 1970, chamado de Hidrelétrica de Kararaô, nome dado em alusão a uma aldeia no rio .