• Matéria: Artes
  • Autor: sassaramos2007p4f72b
  • Perguntado 7 anos atrás

Quais são as principais obras do grupo Parlapatões? E seu respectivos anos?
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Respostas

respondido por: branliny
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O grupo teatral Parlapatões surgiu em 1991, em São Paulo. Trabalham com a comédia, circo e teatro de palco e de rua. Além de seus espetáculos, mantêm o seu teatro, o Espaço Parlapatões, considerado um marco na revitalização do centro paulistano e o Galpão Parlapatões, centro de ensaios, treinamento e cursos geridos pelo grupo.

Em 1991, começaram apresentando números circenses e passando o chapéu. Aos poucos, os números ganharam uma forma teatral que gerou seus primeiros espetáculos: Nada de Novo; Aqui Ninguém é Patão, Não! e Bem Debaixo do Nariz.

Em 1992, o espetáculo Parlapatões, Patifes e Paspalhões, que deu nome ao grupo, foi a primeira tentativa de levar elementos do teatro de rua e de circo para dentro da sala de espetáculo.

Foi na montagem seguinte, que a junção destes recursos, baseados em uma dramaturgia própria, se efetivou. O espetáculo era Sardanapalo, encenado em um pequeno galpão, no Teatro Paulista, no qual sete palcos rodeavam o público que sentava ao centro em cadeiras giratórias. Destaque da Jornada SESC de Teatro de 1993, o espetáculo permaneceu dois anos em cartaz projetando nacionalmente o nome do grupo.

Em 1995, os Parlapatões foram vencedores do Prêmio Estímulo, da Secretaria de Estado da Cultura, e voltaram-se novamente a espetáculos de rua com Zèrói, uma grande produção circense teatral. Eram quatro toneladas de material, três dias de montagem, equipe de trinta pessoas, equivalente a grande circo na rua, sem lona, que se apresentou para plateias de 2 mil pessoas a cada sessão. Estes números grandes não se adequavam à realidade de produção artística do país, inviabilizando turnês. Obteve destaque no Festival de Teatro de Porto Alegre. Sua grandiosidade de produção gerou uma estrutura de trabalho que tornou o grupo ainda mais sólido.

U Fabuliô, em 1996, também montado para rua, deixou de lado os recursos circenses mais aparentes, como malabarismos e acrobacias, para concentrar-se nas técnicas de palhaço e em uma pesquisa sobre farsas medievais. O espetáculo abre como convidado a Jornada Sesc e tem destacada participação no FIAC – Festival Internacional de Artes Cênicas, realizado em São Paulo. Entre passagens pelos principais festivais de teatro do país, U Fabuliô também foi apresentado, a convite do governo Brasileiro, na EXPO 98, em Lisboa.

O Circo, sempre presente, ainda não havia sido tema específico dos espetáculos. Em 1997, acontece a estreia nacional de Piolim, no Festival de Curitiba e, em seguida, no dia do centenário do famoso palhaço Piolin, o espetáculo estreou em São Paulo, no Sesc Pompéia.

A manutenção dos espetáculos em repertório, um dos principais objetivos do grupo, se efetivou para o público no evento Vamos Comer o Piolim, que reunia boa o repertório em temporada e ainda uma exposição sobre a vida do palhaço Piolin. Indicado ao Prêmio Shell, na categoria especial e ao Prêmio Mambembe, entre grupos e produções que se destacaram em 97, ganhou o Grande Prêmio da Crítica 97 – APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) pela realização do evento.

Em 1998, o espetáculo [email protected] estreou com grande sucesso de público e crítica no FTC – Festival de Teatro de Curitiba. Em seguida fez bem-sucedida temporada no Teatro Faap, em São Paulo. [email protected], de Jess Borgeson, Adam Long e Daniel Singer, com tradução de Barbara Heliodora e direção de Emílio Di Biasi, se firmou como grande sucesso de público do grupo. Foi apresentado em todos os principais festivais brasileiros e circulou por mais de 15 estados, chegando a mais de 30 cidades ao longo de dois anos. Foi o vencedor do Prêmio Apetesp na categoria melhor direção, onde havia sido indicado também em outras duas categorias, ator protagonista e espetáculo.

No mesmo ano, os Parlapatões lançaram o CD Circo, com vários artistas convidados, contando e cantando a História do Circo no Brasil, produzido pela Atração Fonográfica. Circo, que também estava encartado no livro Circo no Brasil (coleção História Visual), editado pela Funarte e Atração, foi indicado ao Prêmio Sharp como melhor gravação voltada para crianças.

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