O escritor Machado de Assis (1839-1908), (...), retratou na sua obra de ficção as grandes transformações políticas que aconteceram no Brasil nas últimas décadas do século XIX. O fragmento do romance Esaú e Jacó, a seguir transcrito, reflete o clima político-social vivido naquela época.
*** *** ***
Podia ter sido mais turbulento. Conspiração houve, decerto, mas uma barricada não faria mal. Seja como for, venceu-se a campanha. (...) Deodoro é uma bela figura. (...)
Enquanto a cabeça de Paulo ia formulando essas ideias, a de Pedro ia pensando o contrário; chamava o movimento um crime.
— Um crime e um disparate, além de ingratidão; o imperador devia ter pegado os principais cabeças e mandá-los executar.
ASSIS, Machado de. Esaú e Jacó. In:_. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1979. v. 1, cap. LXVII (Fragmento).
Sobre esse texto, podemos dizer que:
Escolha uma:
a. Mostra que sempre que há discordância sobre um fato, isso implica em dizer, necessariamente, que ele não existe.
b. Mostra que necessariamente há duas versões do fato, mas que sempre quem o conta primeiro está certo.
c. Mostra que existe sempre uma única versão dos fatos e que quem os conta primeiro, tem razão.
d. Discute a possibilidade de existirem versões diferentes sobre os fatos e, portanto, a necessidade de buscar fontes diversas sobre eles.
e. Mostra que só há discordâncias de fatos quando se trata de ficção e não da vida real, quando o fato é único e não há necessidade de fontes múltiplas.
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jorgesilvaengprod:
obrigado muito obrigado mesmo valeu
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