• Matéria: Filosofia
  • Autor: 271063
  • Perguntado 7 anos atrás

O comentário que a filósofa Hannah Arendt fez sobre as acões do comandante do Reich, Adolf Elichmann, acusado de crimes contra o povo judeu:

"Os feitos eram monstruosos, mas o executante (...) era
ordinário, comum, e nem demoníaco nem monstruosos."

Assinale a alternativa em que o fator cultural presente
nas ações comentadas explica CORRETAMENTE o fe-
nômeno histórico acima mencionado:

a) A execução de atos criminosos com requintes de crueldade, ordenada pelas autoridades, foi praticada por pessoas comuns, afetadas principalmente pela falta de alimento e de emprego.

b) A banalidade na execução de crimes contra a humanidade se deve à burocratização do genocídio implementada pela cúpula nazista, para liberar as pessoas de preocupações com a moral comum e as leis.

c) A participação da juventude hitlerista no processo de cons-
trução do nacionalismo reforçou o senso político de oposição aos regimes socialistas autoritários.

d) A experiência nazista é um exemplo de fortalecimento da
sociedade pelo Estado, criador de símbolos e valores cultu-
rais, que reforçam os princípios autoritários de governo.​

Respostas

respondido por: paulanobre975
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Resposta:

Alternativa B.

No contexto história dos regimes totalitários, era frequente o conformismo da população. Isso se deve a BANALIZAÇÃO DO MAL e a falta de estímulo do senso crítico e de julgamento do povo, que diante as repressões, não tinha tais armas para se defender

respondido por: larissamagrani
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O objetivo de Hannah Arendt ao participar do julgamento de Adolf Eichmann era relacionar ética à política (B).

A banalidade do mal

Arendt alerta a sociedade para a banalização do mal no mundo, onde práticas irresponsáveis são sancionadas e o homem não mais pensa sobre suas ações, mas as pratica de acordo com uma norma moral vigente.

Para a pensadora, ética e lei se distinguem à medida que a ética pressupõe o ato de pensar e a lei, apenas a obediência.

Quando o homem abdica da sua faculdade racional e consciente ao perpetuar o mal através das suas ações, ele nega a sua liberdade e se transforma em um monstro, cujo mal assola a sua vida e o seu pensamento.

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