Em 1685, Luís XIV lançou o Edito de Fontainebleau, retirando a liberdade de culto dos protestantes
franceses. O que pretendia o "Rei Sol" com essa medida?
Respostas
Resposta:
Com início em 1669, o arquiteto Louis Le Vau, e o arquiteto paisagista André Le Nôtre começaram uma renovação detalhada do palácio. Era desejo de Luís XIV criar um centro para a Corte Real.
Espero ter ajudado:)
Resposta:
Luís XIV passou a interpretar “o Edito num sentido cada vez mais estrito”. No início de seu reinado pessoal, recomeçaram as perseguições aos protestantes.
Explicação:
Bossuet ao defender a imagem de um príncipe pacífico, o objetivo de Bossuet era fortalecer o poder real na França, de 1661 a 1701 – período que se estende do início do reinado pessoal de Luís XIV ao ano em que Bossuet concebeu o livro nono da Politique tirée des propres paroles de l’Ecriture Sainte. Ao perceber a ameaça que a religião protestante representava para o poder constituído, Bossuet lutou para promover a unidade religiosa na França.
Jamais aprovou, contudo, os métodos violentos utilizados pelos oficiais do Estado para converter os protestantes ao catolicismo; como também não influenciou Luís XIV a revogar o Edito de Nantes, que estabelecera a tolerância religiosa na França.
Luís XIV passou a interpretar “o Edito num sentido cada vez mais estrito”. No início de seu reinado pessoal, recomeçaram as perseguições aos protestantes.
Na implementação do Edito de Fontainebleau foram empregadas medidas severas, incluindo a pena de morte, os ministros protestantes foram banidos.
De acordo com Méthivier, “o Edito de Fontainebleau de 18 de outubro de 1685 bania os pastores, impedia os ex-protestantes de fugir [sob pena de galeras], decretava o fechamento de escolas, o batismo das crianças dos N.C.”, (novos convertidos), “a demolição dos últimos templos.
A revogação do Edito de Nantes deveu-se primeiramente à devoção crescente do ‘filho primogênito da Igreja’. É importante esclarecer que, como observa Rullière, a revogação constitui-se em ‘um ato de devoção e não uma questão de política’. Ezechiel Spanheim, representante do Brandeburgo em Versalhes, foi o único contemporâneo de Luís XIV que percebeu a característica religiosa do rei Cristianíssimo. A devoção sincera de Luís XIV provinha primeiramente do fato de que ele acreditava ser o representante de Deus na terra; disse pouco antes de revogar o Edito de Nantes, em 3 de setembro de 1685, “não posso duvidar de que esta é a vontade divina que se quer servir de mim para recolocar em suas vias todos aqueles que são submissos as minhas ordens”.
A respeito da emigração dos protestantes, o rei dizia que Deus só permitia essa desordem “para purificar meu reino de maus e indóceis súditos’”