O ensino de língua portuguesa nos remete à ideia de regras gramaticais e correção ortográfica. No entanto, sabe-se que o ensino de língua deve acontecer por meio de práticas sociais, o que exige alguns importantes deslocamentos na tradição curricular: a língua portuguesa deixa de ser limitada por uma visão gramatical teórica e passa a ser considerada uma atividade humana, um meio de existir no mundo. Essa concepção de linguagem em usos sociais, desafia os professores à adoção de uma nova prática pedagógica por meio dos diferentes gêneros textuais, que são modelos comunicativos que possibilitam gerar expectativas e previsões para compreender um texto e interagir com o outro." (ALMEIDA, V.; WOITOWICZ, I, J. Fundamentos e metodologia do ensino da Língua Portuguesa. 2.ed. Curitiba: Fael, 2017, P. 77).
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Todos os textos que produzimos, quer sejam orais ou escritos, apresentam uma série de características estáveis. A partir da década de 90, Bakhtin (1989), apresenta que tais características são denominadas de gêneros discursivos. Ou seja, todas as ações humanas são realizadas através de gêneros e materializadas por meio de textos.
Trabalhar com os gêneros textuais em sala de aula, tem fundamental importância visto que estas atendem às necessidades de comunicação entre os indivíduos de forma variável, apresentando dessa forma os mais variados estilos e conteúdo.
Diante de todo o conteúdo exposto no material de apoio disponibilizado pela FAEL, os gêneros textuais são infindáveis, quer sejam artigos, poemas, cardápios, artigos de opinião ou científicos, blogs e internet – ainda mais agora com a BNCC que foca muito nas novas tecnologias – e-mails, enfim, possuem finalidades distintas e definidas, que auxiliam as práticas sociocomunicativas.
Abordar a temática em sala, com diversos gêneros textuais, possibilita inserir o aluno em uma nova perspectiva no processo de leitura e escrita, auxilia na produção textual, almejando possibilitar ao aluno uma habilidade de leitor e escritor crítico e competente.
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