De acordo com;Daniela Auad, professora da Faculdade de Educação da;Universidade Federal de Juiz de
Fora (UFJF), a ideia de que meninos e meninas devem estar necessariamente em espaços diferentes é
um res quício do passado. "A escola foi inicialmente pensada apenas para os homens. Depois, quando
as mulheres começaram a frequentar, se separava por completo. Na Educação Física há um último
resquicio dessa tradição", contextualiza. A docente também acredita que, para determinados conteúdos,
a divisão até pode fazer sentido. Mas não deve ser vista como algo "natural", nem feita de forma
sistemática, eliminando a possibilidade de realizar brincadeiras, jogos e atividades físicas que
promovam a convivência entre todos e todas. Para Luciano Corsino,;doutorando em
Educação;na;Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), pesquisador do; Flores Raras: Grupo de
Estudos e Pesquisas;Educação, Comunicação e Feminismos (UFJF);e coautor, junto com Daniela Auad,
do livro; o professor diante das relações de gênero na Educação Física escolar,;a separação é apenas uma
das práticas que podem reforçar a cultura machista e patriarcal dentro da escola. Para o professor, ao
não fazer meninos e meninas compartilharem a mesma aula, perde-se "a possibilidade de construir uma
educação coeducativa, aquela que ensina o reconhecimento das diferenças".Levando em consideração a
abordagem dos Parâmetros Curriculares Nacionais, É;importante problematizar as relações de gênero
nas aulas de Educação Física na escola porque
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D) abre a possibilidade de desconstruir concepções e convenções que perpetuam as desigualdades.
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