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Grécia e Roma
Grécia e Roma PEDAGOGIA
No momento em que a importância econômica das civilizações da antiguidade clássica migra das margens dos grandes rios em direção à orla fresca do mediterrâneo, a arte parece acompanhar este movimento e experimenta entre os gregos uma liberdade até então não conhecida pela humanidade. O abandono do dogmatismo e do medo do sobrenatural foram, indubitavelmente, molas propulsoras do desenvolvimento intelectual e artístico deste povo.
Podemos entender o racionalismo grego ao nos debruçar sobre o seu sistema de crenças, privado de valores morais e voltado quase que unicamente para a explicação do mundo físico e obtenção de benefícios concretos por meio de contratos firmados com as divindades por sacrifícios. Seus cultos tinham então apenas um caráter externo e mecânico. Bastaria ao adorador desempenhar a sua parte no combinado, executando o sacrifício indicado, e os deuses cumpririam a sua. Como os deuses são caprichosos, essa troca, todavia, nem sempre era equânime ou estável, portanto, não devemos nos deixar levar pela sedução de uma explicação simples para o passado.
É comum vermos os gregos associados ao princípio do que hoje se chama “pensamento ocidental”. Certamente, parte do que somos hoje se deve a eles, em grande parte devido à sua filosofia em todas as suas diferentes vertentes, mas também graças aos seus progressos científicos na medicina, na biologia, na história, na matemática. E artísticos, na literatura, no teatro, na arquitetura e na escultura.