Situação Problema: Íris tem 7 anos de idade, estudante do 2º ano do Ensino Fundamental do Colégio Divino Renascer*.
Queixa: Dificuldades de aprendizagem.
Considerações do caso: Íris tem dificuldade de aprendizagem, é sempre dispersa, esquecida e muda de humor facilmente. Não consegue se organizar, vive perdendo objetos e não para quieta. Fala muito, corre sem controle e não sabe esperar. É assim em qualquer lugar. Na sala, não consegue ficar concentrada nas atividades escolares. O único momento que fica calma é quando está assistindo algo do seu interesse na TV. Sempre foi rotulada como incapaz, desinteressada, preguiçosa e outros adjetivos. De acordo com relato dos pais, por meio da anamnese, a gravidez foi planejada, o parto foi normal, sem complicações. Ao longo do desenvolvimento, percebiam que Íris não conseguia ficar “quieta”. Mudava de brinquedo com muita frequência, as brincadeiras não tinham início, meio e fim. Quando esta com outras crianças, não consegue criar vínculo, porque era instável nas brincadeiras. Ao iniciar as atividades escolares, esses comportamentos permaneceram e foram se acentuando, pois a escola tem um planejamento e Íris não conseguia se adequar. Ela demorava para realizar as atividades, muitas vezes ficando em sala para copiar o conteúdo do quadro, enquanto os colegas estavam em outras atividades. Íris está no segundo ano e em virtude destes comportamentos vem comprometendo sua aprendizagem.
Junto com os pais, a equipe pedagógica, preocupada com o desenvolvimento e a aprendizagem de Íris, realizou um diagnóstico com uma equipe interdisciplinar (neuropediatra, psicopedagoga, neuropsicólogo e fonoaudiólogo). O resultado foi que Íris tem Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade.
A partir do caso, quais atividades você orientará aos pais para realizarem com Íris?
Quais ações pedagógicas a escola deverá realizar para auxiliar no desenvolvimento acadêmico de Íris?
-Quais orientações pedagógicas você realizará para a professora de Íris?
Respostas
Neste caso avaliar as ações da aluna e ao mesmo tempo utilizar métodos inclusivos para que ela se sinta parte do processo de educação. Reportar para os pais e buscar juntos soluções interessantes para a aprendizagem.
O discurso familiar serve como um instrumento de educação para a criança, que aliado ao conhecimento sobre as diferentes instituições ela poderá se formar de maneira adequada.
A educação inclusiva se faz crucial no processo de formação de indivíduos com patologias clínicas estabelecidas.
Para ser mais exato, sua importância se dá a partir do momento em que a escola se apresenta como uma instituição formadora, e, igualitária para todos os indivíduos, estes, que mesmo com suas diferenças merecem um tratamento e apoio durante esse processo