• Matéria: História
  • Autor: fema011
  • Perguntado 7 anos atrás

o que acontecia na idade media se um servo quisese fugir do nobre? ( me responda rápido por favor)

Respostas

respondido por: eduardosjdr
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Resposta:

servo tinha o status legal de homem livre, embora os senhores procurassem mantê-los presos às suas terras por meio de obrigações feudais. Portanto, os servos não eram escravos, nem trabalhadores livres. A servidão era uma relação de trabalho no qual uma pessoa (servo) devia obrigações a outra (senhor).Como já sabemos, o trabalho nos feudos era realizado pelos servos. Cada servo, com sua família, plantava em um pedaço de terra. O servo era educado a respeitar as normas dos senhores feudais. Dentre as normas, citamos as seguintes: Se um senhor conquistasse ou herdasse um feudo, recebia também com ele os servos; recebia do Senhor a posse da terra( direito de morar e plantar ), com isso poderia sustentar-se e à sua família; Recebia a garantia de que o Senhor o protegeria contra qualquer inimigo externo; Não podia abandonar o feudo. Se ele fugisse o Senhor tinha o direito de perseguí-lo e trazê-lo de volta; se conseguisse um outro Senhor que lhe desse acolhida, as coisas não mudariam em nada – continuaria submetido à servidão; Por intermédio de um contrato entre o servo e o Senhor, em troca de terras para plantar e de proteção, o servo servia o Senhor de diversas maneiras; Tudo que o senhor, sua família e seus guerreiros consumiam deveria ser produzido pelos sevos; Além de ter de dar uma parte do que produzia para o Senhor, era obrigado a trabalhar alguns dias da semana para ele; Quando trabalhava no moinho uma parte da produção era para o senhor; quando uma filha do senhor se casava o servo era obrigado a contribuir para o dote; Se o senhor fosse julgar uma causa entre esses camponeses, também receberia por isso; Se quisesse um casaco teria que plantar, colher, fiar, tecer e costurar o linho; Quando havia padres, aos domingos, podiam ir à missa; Podiam ir à batizados, casamentos e outras festas; Nasciam e morriam servos, assim como os seus filhos; Eram muito religiosos. A religião católica os ajudava a enfrentar aquela vida dura. Nessa época, se acreditava que o importante era a vida após a morte. Assim, os servos aceitavam com resignação a sua vida sacrificada. Eles viam a sua condição como natural. Sempre tinha sido assim, e sempre seria assim. Também viam a desigualdade social entre eles e os senhores como natural ou como fruto da vontade de Deus – o criador os tinha feito nascer servos e deviam aceitar isso. Talvez isso nos ajude a entender porque eram raras as revoltas dos servos. Não se julga necessário ensinar as letras aos camponeses, bastando formá-los cristãos. A ação da igreja é eficaz nesse propósito, destacando-se as catedrais góticas imponentes que exaltam a espiritualidade, os inúmeros afrescos com temas religiosos e os livros – cujo acesso é mais restrito – muito ilustrados para o entendimento dos analfabetos. O que a atinge o povo de modo mais direto são a poesia e a música, com predominância de temas religiosos. As canções populares e a literatura lendária contam as histórias dos santos e ensinam a devoção e o comportamento ideal. Exercem, também, grande importância as peregrinações e as festas dos santos.

Explicação:

Os servos são trabalhadores rurais que estão vinculados à terra, formando a classe social mais baixa da sociedade feudal. À diferença dos escravos, os servos não eram propriedade de ninguém e não podiam ser vendidos, pois não eram como escravos, que eram propriedade dos donos.

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