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Era difícil combater a dor sem conhecer suas causas. Só na segunda metade do século 17, o britânico Thomas Willis descobriu que ela tem aspectos hereditários e sofre influência da alimentação e do meio ambiente, além de ser causada pela vasodilatação.
A explicação de Willis não curou ninguém, mas levou à descoberta de substâncias como o ergot, presente no esporão de centeio (cogumelo que se forma no lugar do grão de centeio). Seu uso foi registrado em 1833. A partir dele, surgiria no século 20 a ergotamina, primeiro remédio para enxaqueca.
Outros medicamentos vieram, contra dores em geral. Um deles usava a salicina, velha conhecida de Hipócrates. Ela foi sintetizada em 1859, mas irritava o estômago. O químico alemão Felix Hoffman encontrou a solução no ácido acetilsalicílico em 1897. Nascia a superpopular aspirina.
Além da ergotamina e da aspirina, novas drogas mais eficientes foram descobertas, como os triptanos. Eles surgiram entre os anos 80 e 90 e atuam no estreitamento dos vasos sanguíneos. No século 21, a novidade é a pesquisa sobre o uso do botox na prevenção das crises.