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Sempre que não encobrimos o mundo com palavras e rótulos, retorna à nossa vida a sensação do milagre, que foi perdida muito tempo atrás, quando a humanidade, em vez de usar o pensamento, deixou-se possuir por ele.
Uma das mais básicas estruturas mentais que possibilita a existência do ego é a identificação. Quando nos identificamos com algo, fazemos dele o mesmo que nós e, assim, ele se torna parte de nossa identidade.
Um dos níveis mais baixos de identificação é com os objetos, tanto que dizemos meu carro, minha casa, minhas roupas, e assim por diante. Tentamos nos encontrar nas coisas, porém nunca conseguimos fazer isso inteiramente e acabamos nos perdendo nelas. Essa é a sina do ego.
O Ser deve ser sentido. Não pode ser pensado. O ego não o conhece porque ele se compõe apenas de pensamento. “Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o Reino dos Céus”, disse Jesus. O que significa “humildes de espírito?”. Nenhuma bagagem interior, nenhuma identificação. Nenhuma relação com coisas e com conceitos mentais. E o que é o “Reino dos Céus?”. A simples, porém profunda alegria do Ser, que está presente quando abandonamos as identificações e nos tornamos “humildes de espírito”.
O ego é, invariavelmente, a identificação com a forma. As formas não são apenas