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Resposta:
Foi apenas uma das tantas temáticas levantadas pelas teses eugenistas na segunda metade do século XIX e na primeira do XX. Essa questão defendia a ideia de que existia um padrão genético superior na raça humana, isto é, os brancos. Fomentava, também, o conceito que essas pessoas detinham a melhor saúde, a maior competência civilizacional e possuíam a maior beleza. Era uma enaltação da raça do homem branco europeu em detrimento das outras, como a “amarela” (asiáticos), “vermelha” (índios) e a negra (africanos).
Esse ponto de vista tinha como intenção esbranquiçar a população de cor “preta”. Depois da escravidão, os povos africanos e seus descendentes foram libertos do trabalho e “jogados” para as margens das cidades, sem nenhum um apoio governamental. Não tinham dinheiro, casa, comida e muito menos algum apoio dos poderosos.
Assim, os homens e as mulheres criaram moradias improvisadas, sem saneamento e água potável, vivendo cercados de doenças e molestas. Somado a precariedade dos povos negros, foram abertos os portos do Brasil para novos imigrantes europeus. A tentativa era disseminar os negros já existentes- com a falta de assistencialismo- e esbranquiçar os seus descendentes, pois eles acreditavam que os mesmo ficariam mais brancos, progressivamente, a cada nova prole gerada.