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Resposta:
O filósofo está em busca da Verdade e sua busca faz com que ele auxilie os Outros a buscarem a Verdade por meio da contemplação. No caso, é ir em busca daquilo que está por detrás das aparências ou aquilo que o conhecimento comum (senso comum) não alcança.
O sofista não está preocupado com a Verdade porque para ele, não existe a Verdade mas verdades (que podem ser diferentes em cada lugar por convenção ou por conveniência de cada um) e o sofista não está preocupado com a contemplação mas sim com a utilidade do discurso para alcançar um determinado fim, ou seja, ele não ensina a pensar como o filósofo mas ensina apenas como conseguir chegar ao mesmo lugar que o filósofo chegaria por meio da persuasão (deusa Peithós).
Outro ponto interessante: O sofista também é um sábio (sophistês vem de sophos) mas sua sabedoria é apenas a sabedoria da opinião pública (a doxa) que é aparente e contingente (é uma coisa, pode ser outra daqui a pouco, pode não ser, deixa de ser....) enquanto que o filósofo é um sábio porque não deseja conquistar Athena (deusa da Sabedoria) porque ela é infinita e inapreensível como os sofistas desejavam conquistar a deusa Peithos (a persuasão, a retórica ou a popular "lábia", "conversa fiada") e a contempla justamente porque pela Sabedoria ser inapreensivel, o mínimo que o filósofo pode fazer é se aproximar sempre em buscar de ser te amigo (ou amiga no caso das filósofas).
Espero ter ajudado!
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