Question

Não se pensava que fosse tão intensa a troca de genes entre uma espécie e outra, a chamada transmissão horizontal. Fabiana Herédia, pesquisadora da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), em São Leopoldo, Rio Grande do Sul, descobriu nove casos em que um tipo de sequência genética passa de uma espécie a outra de moscas-das-frutas do gênero Drosophila. Antes, só havia um trabalho descrito para o que ela estudou, chamado gypsy (cigano, em inglês).

“Quando o gypsy salta de uma espécie para outra, pode levar pedaços de genes ou genes inteiros, promovendo um intercâmbio de material genético absolutamente distinto do que ocorre por transmissão vertical, que envolve cruzamento entre indivíduos da mesma espécie”, diz ela.

Já caracterizado como um retrovírus, o gypsy passa de uma espécie a outra fazendo uma cópia de si mesmo, que é empacotada como vírus e invade o genoma de outro organismo. A participação dos genes saltadores no genoma de Drosophilas é de cerca de 15%, mas no dos seres humanos pode chegar a 45%. São fontes de variabilidade genética, por acionarem ou desativarem outros genes, além de promoverem quebras e rearranjos cromossômicos.

Para onde vão os genes saltadores. Publicado na Revista Pesquisa Fapesp. Ed. 82. Dezembro/2002. [material on line]. Disponível em: < http://revistapesquisa.fapesp.br/2002/12/01/para-onde-vao-os-genes-saltadores/>. Acesso em: 28 Out. 2015 [Fragmento de texto - adaptado]



Como podemos observar, o texto aborda a importância dos “genes saltitantes” na variabilidade genética das espécies. Entretanto, sabemos que não são somente os vírus que são considerados como elementos genéticos móveis. Temos uma classe especial de sequencias de DNA que apresentam a mesma característica.

Esses fragmentos de DNA saltitantes são também chamados de?
Escolha uma:
a. Retrovírus
b. Transposons
c. Adenovírus
d. Lócus gênico

Answer 1

"B", são os transpósos.

Answer 2

Letra B. Transposons