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O Caso Rubens Paiva
Apontado como torturador de Paiva!
As investigações das comissao da verdade trouxeram importantes revelações sobre a morte de Rubens Paiva, deputado federal cassado logo após o golpe de 1964. Foi identificado um torturador e comprovado que Paiva de fato foi assassinado no DOI-Codi no Rio de Janeiro. Seu corpo foi jogado em um rio, segundo o coronel reformado do Exército Paulo Malhães, que seria seu torturador confesso.
Um documento inédito, obtido após a morte desse ex-comandante do Doi-Codi , traz o registro da entrada de Paiva na prisão.
Em un depoimento no novembro passado, o coronel da reserva Raymundo Ronaldo Campos confessou que participou da farsa para justificar o desaparecimento de Paiva,ele com mais dois agentes, metralhou e colocou fogo em um fusca no Alto da Boa Vista, para simular que militantes haviam atacado o tal carro.
Um depoente que falou sob a condição de anonimato disse que viu o agente Antônio Fernando Hughes de Carvalho, (que já falecido na epoca) torturando Paiva. Ele e outro depoente, ou seja o coronel Ronald Leão, disseram que alertaram o então diretor do DOI-Codi, major José Antônio Nogueira Belham, sobre o risco de morte de Paiva.
Belham alegou à CNV que estava de férias no período, mas documentos do Ministério do Exército mostram que ele interrompeu suas férias e recebeu diárias para realizar "deslocamento em caráter sigiloso" no dia da prisão de Paiva.