• Matéria: Filosofia
  • Autor: Rayssa937
  • Perguntado 7 anos atrás

Quem puder fazer um texto sobre isso, por favor me ajude!! Quem me ajudar vai ganhar 50 pontos

Anexos:

Respostas

respondido por: davegrohl2006
1

Resposta:

Tentarei te ajudar da melhor forma dentro do que eu sei! Vamos lá:

Explicação:

A ética na Grécia tem como principal histórico os lendários 7 sábios que poderia-se dizer os mais sábios com máximas morais e "mandamentos" dos quais a ideia era de que a conduta do sujeito está atrelada ao modo como ele agia diante de um grupo de pessoas conforme os costumes daquele tempo.

No entanto, quando falamos em ética, estamos falando diretamente da compreensão racional dessas condutas morais, ou seja, um ato bom só é bom quando ele vem de uma série de outros atos realizados de forma costumeira. Por outro lado, temos uma concepção ética voltada à vida em excelência nas ações ou as ações virtuosas ou ainda a Virtude.

A Virtude era tida nos tempos homéricos como as glórias e triunfos militares, ou seja, a areté (a virtude) de um sujeito era o que ele ganhava como prêmios de guerra e a preocupação era em ser lembrado sempre por esses prêmios. Criava-se então uma virtude que dependia das aparências e privilegiavam "os melhores" (aristocracia) ao passo de que quem era tido como "o melhor", não era lembrado e sequer tinha virtude. Além disso, a virtude homérica era derivada "do berço" (daqueles que os deuses escolheram nascer e destacar entre os mortais) e é aqui que entram Sócrates, Platão e Aristóteles.

Em Platão (tão quanto em Sócrates), a virtude (a areté) de um sujeito estava voltada para o seu interior de forma que o sujeito não nascia virtuoso, mas aprendia a ser virtuoso independente se era guerreiro ou não. A areté passou a ser identificada como o lado moral da Sabedoria ao passo de que usando sua racionalidade e agindo de forma prudente (popular "certinho"), o sujeito era tido como sábio e era o exemplo para os demais membros da sociedade.

Tanto que na "Republica", Platão dizia que somente os filósofos (sofocracia) poderiam bem governar porque eram bem "ínimos" da Sabedoria, eram virtuosamente morais por excelência (não por nascença) e eram mais preparados porque tinham profundo conhecimento do cosmos por meio da matematica e da geometria além da Filosofia, música e ética. Lembramos que a excelência (a areté) era o grau de conhecimento e não patentes militares.

Como os gregos eram muito comunitaristas, em Aristóteles, temos que a felicidade (a eudaimonia) era o convivio social na pólis, ou seja, se você vive bem com seus compatriotas e vizinhos, sua felicidade está garantida pelo fato de você viver em sociedade. A virtude aristotélica está na capacidade do sujeito em conviver com os outros por ele ser um animal político (zoon politikon) ou seja, o fato dele participar das assembleias públicas e intervir nas decisões que traçavam o destino da pólis, o fazia ser virtuoso. Em ambos (Platão e Aristóteles), a Sabedoria (o sábio) ocupam lugar especial em sua ética.

Espero ter ajudado pois os 5000 caracteres me impedem de escrever mais! XD

respondido por: valdairbehling56
0

Resposta:

A ética na Grécia tem como principal histórico os lendários 7 sábios que poderia-se dizer os mais sábios com máximas morais e "mandamentos" dos quais a ideia era de que a conduta do sujeito está atrelada ao modo como ele agia diante de um grupo de pessoas conforme os costumes daquele tempo.

No entanto, quando falamos em ética, estamos falando diretamente da compreensão racional dessas condutas morais, ou seja, um ato bom só é bom quando ele vem de uma série de outros atos realizados de forma costumeira. Por outro lado, temos uma concepção ética voltada à vida em excelência nas ações ou as ações virtuosas ou ainda a Virtude.

A Virtude era tida nos tempos homéricos como as glórias e triunfos militares, ou seja, a areté (a virtude) de um sujeito era o que ele ganhava como prêmios de guerra e a preocupação era em ser lembrado sempre por esses prêmios. Criava-se então uma virtude que dependia das aparências e privilegiavam "os melhores" (aristocracia) ao passo de que quem era tido como "o melhor", não era lembrado e sequer tinha virtude. Além disso, a virtude homérica era derivada "do berço" (daqueles que os deuses escolheram nascer e destacar entre os mortais) e é aqui que entram Sócrates, Platão e Aristóteles.

Em Platão (tão quanto em Sócrates), a virtude (a areté) de um sujeito estava voltada para o seu interior de forma que o sujeito não nascia virtuoso, mas aprendia a ser virtuoso independente se era guerreiro ou não. A areté passou a ser identificada como o lado moral da Sabedoria ao passo de que usando sua racionalidade e agindo de forma prudente (popular "certinho"), o sujeito era tido como sábio e era o exemplo para os demais membros da sociedade.

Tanto que na "Republica", Platão dizia que somente os filósofos (sofocracia) poderiam bem governar porque eram bem "ínimos" da Sabedoria, eram virtuosamente morais por excelência (não por nascença) e eram mais preparados porque tinham profundo conhecimento do cosmos por meio da matematica e da geometria além da Filosofia, música e ética. Lembramos que a excelência (a areté) era o grau de conhecimento e não patentes militares.

Como os gregos eram muito comunitaristas, em Aristóteles, temos que a felicidade (a eudaimonia) era o convivio social na pólis, ou seja, se você vive bem com seus compatriotas e vizinhos, sua felicidade está garantida pelo fato de você viver em sociedade. A virtude aristotélica está na capacidade do sujeito em conviver com os outros por ele ser um animal político (zoon politikon) ou seja, o fato dele participar das assembleias públicas e intervir nas decisões que traçavam o destino da pólis, o fazia ser virtuoso. Em ambos (Platão e Aristóteles), a Sabedoria (o sábio) ocupam lugar especial em sua ética.

Espero ter ajudado pois os 5000 caracteres me impedem de escrever mais! XD

Explicação:mn isso demoro mt de como melhor resposta

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