O zoólogo Richard Dawkins e o paleontólogo Simon Conway Morris têm muito em comum: lecionam nas mais prestigiadas universidades da Grã-Bretanha [...] e comparti- lham opiniões e crenças científicas quando o tema é a origem da vida. Para ambos, a riqueza da biosfera na Terra é expli- cada mais do que satisfatoriamente pela teoria da seleção natural, de Charles Darwin. [...] Num encontro realizado na Universidade de Cambridge, porém, eles protagonizaram um novo round de um debate que divide a humanidade desde que o mundo é mundo: Deus existe? Morris, cristão convicto, afirmou [em sua palestra] que a "misteriosa habilidade" da na- tureza para convergir em criaturas morais e adoráveis como os seres humanos é uma prova de que o processo evolutivo é obra de Deus. Já o agnóstico Dawkins disse que o poder criativo da evolução reforçou sua convicção de que vivemos num mundo puramente material.
(Rodrigo Cavalcante. "Procura-se Deus". super.abril, 31.10.2016.)
O conflito de opiniões entre os dois cientistas ilustra a oposi- ção entre
(A) duas visões filosoficamente baseadas na metafísica.
(B) duas visões anticientíficas sobre a origem do Universo.
(C) um ponto de vista ateu e um enfoque materialista.
(D) duas interpretações diferentes sobre o evolucionismo.
(E) dois pontos de vista teológicos acerca da origem do Universo
Respostas
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19
Letra d.
Isso porque para o primeira cientista, nota-se evidente relação entre o processo de evolução e criação do mundo com a presença divina no meio. Isto é, para o primeiro cientista, o mundo está totalmente voltado para a existência de uma figura divina.
Já o segundo cientista, afirma que inúmeros fatores evolutivos comprovam a ideia de que o mundo é única além de puramente material, marcado pela superficialidade.
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