• Matéria: ENEM
  • Autor: sthefanysilvap928
  • Perguntado 7 anos atrás

I. Surge então a pergunta: se a fantasia funciona como realidade; se não conseguimos agir senão mutilando o nosso eu; se o que há de mais profundo em nós é no fim de contas a opinião dos outros; se estamos condenados a não atingir o que nos parece realmente valioso –, qual a diferença entre o bem e o mal, o justo e o injusto, o certo e o errado? O autor passou a vida a ilustrar esta pergunta, que é modulada de maneira exemplar no primeiro e mais conhecido dos seus grandes romances de maturidade.
II. É preciso todavia lembrar que essa ligação com o problema geográfico e social só adquire significado pleno, isto é, só atua sobre o leitor, graças à elevada qualidade artística do livro. O seu autor soube transpor o ritmo mesológico para a própria estrutura da narrativa, mobilizando recursos que a fazem parecer movida pela mesma fatalidade sem saída. (...) Da consciência mortiça da personagem podem emergir os transes periódicos em que se estorce o homem esmagado pela paisagem e pelos outros homens.
Nos fragmentos I e II, aqui adaptados, o crítico Antonio Candido avalia duas obras literárias, que são, respectivamente,
(A) A Relíquia e Sagarana.
(B) O Cortiço e Iracema.
(C) Sagarana e O Cortiço.
(D) Mayombe e Minha Vida de Menina.
(E) Memórias Póstumas de Brás Cubas e Vidas Secas

Respostas

respondido por: silvathiagoantonio
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Letra E, Memórias Póstumas de Brás Cubas e Vidas Secas

A primeira afirmação o autor se relaciona ao romance Memórias Póstumas de Brás Cubas, um livro marcante por indagações. As partes principais que é possível notar isso é na obra de Machado de Assis, "qual a diferença entre o bem e o mal, justo e injusto, o certo e errado?".

Já na segunda afirmação , o romance Vidas secas, de Graciliano Ramos, é citado por problemas sociais e geográficos. Onde o homem é esmagado pela paisagem e pelos outros homens.

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