o trecho da música "nos bailes da vida", de milton nascimento, "todo artista tem de ir aonde o povo está", é antigo, e a música, de tão tocada, acabou por se tornar um estereótipo de tocadores de violões e de rodas de amigos em visconde de mauá, nos anos 1970. em tempos digitais, porém, ela ficou mais atual do que nunca. é fácil entender o porquê: antigamente, quando a informação se concentrava em centros de exposição, veículos de comunicação, editoras, museus e gravadoras, era preciso passar por uma série de curadores, para garantir a publicação de um artigo ou livro, a gravação de um disco ou a produção de uma exposição. o mesmo funil, que poderia ser injusto e deixar grandes talentos de fora, simplesmente porque não tinham acesso às ferramentas, às pessoas ou às fontes de informação, também servia como filtro de qualidade. tocar violão ou encenar uma peça de teatro em um grande auditório costumava ter um peso muito maior do que fazê-lo em um bar, um centro cultural ou uma calçada. nas raras ocasiões em que esse valor se invertia, era justamente porque, para uso do espaço "alternativo", havia mecanismos de seleção tão ou mais rígidos que os do espaço oficial.
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A l e a ll sao verdadeiras e a ll é uma justificativa da l
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O¡¡ !!
▫ALTERNATIVA A
➡As tecnologias foram intensamente alteradas com o passar dos anos, especialmente no que se trata da reprodução de áudios e gravações de altíssima qualidade. As músicas tornaram-se elementos presentes no nosso dia-a-dia com capacidade de disseminação que vai além do que podemos imaginar. O mercado musical foi incrementado financeiramente, recebendo investimentos de gravadoras internacionais, o que fez a qualidade da reprodução artística, especialmente no áudio melhorarem.
T●●●●;)
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