• Matéria: Português
  • Autor: vaniamendess9375
  • Perguntado 7 anos atrás

Poema " A Catedral"


1- no poema o eu lírico refere-se a catedral de seu sonho. O seu aparecimento está associado a diferentes momentos dos dias quais são eles?

> Como é caracterizada a catedral em cada um desses momentos?

2- Após cada mais longa aparece um refrão qual a associação que nele se faz entre o sino da catedral e o eu lírico?

3- O o eu lírico utiliza diferentes verbos para designar o dobre dos sinos quais são eles?

> O que eles sugerem no desenvolvimento do poema?

4 - Releia

" E o sino chora em lúgubres respondido:

" Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!"

> As vogais fechadas utilizadas no refrão contribuem para a criação de uma atmosfera no poema no caderno caracterize essa atmosfera

5- Há, também uma gradação na caracterização do céu em que a "catedral ebúrnea" aparece ao eu-lírico transcreva no caderno os adjetivos utilizados p

Respostas

respondido por: jalves26
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1. Os diferentes momentos do dia são:

o início da manhã ("surge a aurora")

quando o dia já vai alto ("o astro glorioso segue a eterna estrada")

o entardecer ("Aparece, na paz do céu tristonho,  Toda branca de luar")

a noite, a escuridão ("O céu é todo trevas")

> De manhã, a catedral é caracterizada como "toda branca de sol"; no fim da tarde, "toda branca de luar"; à noite, se confunde com a escuridão da noite.

2. A associação entre o sino da catedral e o eu lírico é:

os sinos representam o canto fúnebre ao eu lírico, como se cantassem o seu sofrimento.

3. Os verbos que o eu lírico utiliza para designar o dobre dos sinos são:

"canta", "clama", "chora" e "geme".

> Esses verbos sugerem o crescimento do sofrimento do eu lírico ao longo do poema.

4. A atmosfera criada pelas vogais fechadas ("o" e "u") ressaltam o clima angustiante e sombrio do poema, ligados ao sofrimento do eu lírico.

5. Os adjetivos utilizados para caracterizar o céu são:

"risonho", "tristonho", "medonho"

> Esses termos contribuem para intensificar a angústia do eu lírico ao sugerirem que o dia passou de alegre a assustador, em paralelo à transformação vivida pelo eu lírico, que fica mais angustiado à medida que o tempo passa.

respondido por: eulucioaraujo
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1. No poema de Alphonsus de Guimaraens, a figura da catedral surge ao amanhecer, ao entardecer, ao anoitecer e à madrugada.

Exemplos extraídos do texto

No texto "A Catedral", é possível identificar a referência do seu eu-lírico a diferentes momentos do dia nas seguintes passagens:

  • Entre brumas, ao longe, surge a aurora;
  • Uma áurea seta lhe cintila em cada / refulgente raio de luz;
  • A tarde esquiva: amargurada prece / Põe-se a lua a rezar;
  • O céu é todo trevas: o vento uiva / Do relâmpago a cabeleira ruiva / vem açoitar o rosto meu.

2. A maneira como se dispõem as estrofes do texto dado evidencia que os badalos do sino da catedral lamentam pela angústia do seu eu poético.

A estrutura do poema "A Catedral"

O poema de Alphonsus de Guimaraens é composto por quatro estrofes maiores distintas, todas elas sucedidas por uma mesma estrofe menor: as mais longas situam o leitor quanto ao momento do dia em que se dá a descrição, enquanto o refrão nos permite entender que o estado de angústia do eu lírico persiste no tempo.

3. Para referir-se ao badalar do sino da catedral, o eu lírico do poema emprega os verbos cantar, clamar, chorar e gemer.

Personificação (ou prosopopeia)

A personificação, também conhecida por prosopopeia, é uma figura de linguagem que consiste em atribuir ações e características de seres animados a seres inanimados ou, ainda, de seres humanos a animais.

As frases "o sino canta", "o sino clama", "o sino chora" e "o sino geme", extraídas do poema "A Catedral", são exemplos da aplicação dessa figura de linguagem.

4. A presença das vogais fechadas "o" e "u" no trecho dado nos remete ao sentimento enclausurado do eu poético e ao som abafado do sino de igreja.

O efeito expressivo das vogais fechadas no texto

Em seu poema "A Catedral", o autor simbolista Alphonsus de Guimaraens emprega recursos da fonética para aproximar o leitor do sentimento de angústia vivenciado pelo eu lírico e presente no dobrar do sino.

5. Os adjetivos empregados pelo eu lírico para descrever o céu em cada momento do dia são "risonho", "tristonho", "todo trevas" e "medonho".

A gradação como figura de linguagem

Os termos utilizados para caracterizar o céu em diferentes estrofes do texto apresentam, entre si, uma sequência lógica decrescente, que, ao longo do tempo, vai ganhando uma conotação cada vez mais negativa.

Esse recurso, empregado por Alphonsus de Guimaraens no poema "A Catedral", é uma figura de linguagem denominada gradação.

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