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De acordo com Pinheiro, as principais mudanças do Brasil pós-proclamação da República foram a separação formal entre a Igreja e o Estado, a secularização dos cemitérios, que passaram a ser administrados pelos municípios, a instituição do ensino laico (desvinculado da educação religiosa) e do casamento civil. “Houve um processo de descentralização política, consolidado pela Constituição de 1891, de criação de uma federação, sendo que os Estados membros possuíam alto grau de autonomia. No plano eleitoral, foi instituído o voto universal. Nem tão universal assim, já que era só masculino e apenas aos alfabetizados, ou seja, uma minoria da população na época”, acrescenta.
O que fica nas entrelinhas dessas páginas da história brasileira, são as cenas de guerras e conflitos. “Os livros escolares são muito resumidos. Pouco tratam de conflitos de grandes proporções que ocorreram nos Estados mais periféricos como o movimento de Canudos, do Contestado, os conflitos em torno das Salvações de Hermes da Fonseca, a Guerra Federalista e as lutas sociais urbanas”, salienta
A republica é vista como uma forma de governo onde os nosso representantes são escolhidos através do voto, que atualmente é livre e secreto.
Com a republica o povo colabora nas decisões do Estado, o que é discriminado na própria Constituição da República Federativa do Brasil, no parágrafo único do art. 1º que dita:
“Todo o poder emana do POVO, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”.
Por tudo o que foi dito, o Brasil é um país que ainda precisa evoluir para cumprir os ideais republicanos de uma maneira mais consciente. Debater ideais republicanos é, portanto, versar sobre o poder do povo.
O povo
Se os cidadãos não se importarem com quem estão colocando no poder, serão mais facilmente vítimas de possíveis abusos de poder e outras arbitrariedades do Estado. É preciso ter em mente que o resultado de uma eleição afeta a vida de todos.
Por fim, é possível observar que ser povo é ser cidadão. E ser cidadão é saber que este tem direitos e deve lutar por eles, mas que também está sujeito a obrigações. É ter o direito de votar e escolher os seus representantes, mas também de ser ouvido por eles. Por outro lado, o povo tem a obrigação de seguir as determinações dos representantes que estejam de acordo com as leis. E os representantes têm o Direito de exercer o poder, mas esse poder não deve ser usado em benefício pessoal, nem contra os direitos dos cidadãos.